<div>Em Fevereiro de 1985, o romancista Nuno Bragança – conhecido pelas obras literárias "A Noite e o Riso" (1969), "Directa" (1977) ou "Square Tolstoi" (1981), entre outros –, entrega ao amigo e ex-camarada Carlos Antunes 13 perguntas a que ele terá de responder em 13 folhas A4 de papel quadriculado. Essas perguntas constituem um inquérito ao percurso pessoal e político de Antunes, com especial enfoque no seu envolvimento nas Brigadas Revolucionárias e na luta armada contra a ditadura que o levou à prisão. A morte do escritor, dias depois, com apenas 56 anos, deixou o questionário vazio de respostas. Três décadas passadas, o realizador João Pinto Nogueira (que já o tinha retratado em 2008 no filme "U Omãi Qe Dava Pulus"), sabendo da existência desse documento, pede a Carlos Antunes que responda a cada questão, retomando assim o projecto iniciado por Nuno Bragança. PÚBLICO</div><div><br /></div>