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Ex Machina

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Ficção Científica 108 min 2015 M/12 23/04/2015 GB

Título Original

Ex Machina

Sinopse

Caleb (Domhnall Gleeson), um programador numa importante empresa de internet, vence uma competição cujo prémio é passar uma semana no refúgio privado de Nathan (Oscar Isaac), o director. Porém, quando chega ao local, percebe que o objectivo da sua estadia não é inocente. Ele está ali como cobaia e a sua função é interagir com a mais recente criação de Nathan: um "robot" de última geração que consegue agir, sentir e expressar-se.
 
Chama-se Ava (Alicia Vikander) e está dentro do corpo de uma bela e sedutora figura feminina. Com o passar do tempo, e apesar de totalmente consciente de que Ava não passa de uma máquina pré-programada, Caleb começa a sentir-se estranhamente ligado a ela. Quando revela mais informações sobre este projecto, o jovem começa a pôr em causa não apenas as reais intenções daquela experiência, mas também as implicações éticas de tudo aquilo.
 
Um filme de ficção científica que marca a estreia na realização do escritor e argumentista Alex Garland, tornado mundialmente famoso aos 26 anos com o romance "A Praia", adaptado ao cinema por Danny Boyle em 1996 e protagonizado por Leonardo DiCaprio. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Singularidades de uma andróide loura

Jorge Mourinha

A estreia na realização do romancista Alex Garland é uma primeira obra de luxo sobre a inteligência artificial

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Críticas dos leitores

Ex-Machina

Fernando Oliveira

Caleb, um jovem programador informático, ganha um sorteio na empresa para passar uma semana na mansão do patrão. Num lugar paradisíaco e com uma arquitectura assombrosa é desafiado por este para testar a sua última invenção no domínio da inteligência artificial. Terá de perceber se aquele invólucro com uma face de mulher lindíssima num corpo robótico consegue com essa inteligência evoluir para uma interacção emocional perto da humana.

O patrão é um excêntrico inteligentíssimo e alcoólico, e como companhia tem apenas uma empregada japonesa tão enigmática como silenciosa. A relação entre o jovem e Ava (a máquina inteligente) vai evoluir para um envolvimento que terá tudo a ver com o desejo e talvez com o amor, até despertar nele a obrigação de a libertar daquela casa e fugir com ela…

Neste seu primeiro filme, o romancista Alex Garland, mostra-nos uma sociedade futura em que a distopia é definida pelo apequenar do que é ser humano sob a cada vez maior complexidade tecnológica; é um filme que terá tudo a ver com o belíssimo “Her” de Spike Jonze.

Garland constrói um notável exercício narrativo, tão frio no conceito como na cenografia, mas por entre as brechas passa o fogo emanado pela necessidade que Ava tem em tocar que é ser humano, manipulando tanto a ingenuidade como o deslumbramento destes.

Este confronto coloca-nos no desconforto permanente de questionarmos a noção de humanidade, que parece definir melhor Ava do que aqueles dois homens. Esta estranheza que nos atinge, num filme tão dominado pelos cenários como pela força dos diálogos, torna-o num admirável exercício de ficção científica, num filme bastante inteligente.

E Alicia Vikander é magnífica a esbater a quase humanidade da sua personagem numa fragilidade que a torna mais humana que os demais. Muito bom.

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Ex-Inteligência Artificial

Ana Mira

Muito Bom! <br />Cativou-me desde o começo. Pelo som misterioso, pela casa situada nas montanhas a dar ênfase ao suspense que envolve o filme. <br />Até que ponto o ser humano se pode deixar envolver ou seduzir por uma máquina? <br />Até ao ponto em que ela é somente máquina ou o deixa de ser? <br />É um filme para pensar se realmente é viável ter um robot - IA. <br />Muito bom este Filme
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Excelente!

Anôónimo

Não percebo como este filme não passou em todas as salas de cinema! <br />Aqui em Cascais nem teve chance... Filme excelente!
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Imperdoável não ver!

Francisco Zuzarte

Com um suspense e mistério dignos de um filme Brian da Palma, seguidor confesso de Alfred Hitchcock, um cenário digno de um filme Stanley Kubrick, uma fotografia excelente e um diálogo a manter sempre a nossa procura do que irá acontecer no final, "Ex Machina" é um dos filmes mais inteligentes que, classificado como ficção científica, não o é. Será antes um conjunto de sete sessões onde não se sabe quem domina quem e com um desfecho que se estivermos atentos só pode ser aquele que nos é presente.
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Surpresa

Luís Telles

Variação inteligente e pertinente sobre os temas de Frankenstein e do pecado original. Uma bela surpresa! O ator Oscar Isaac soma e segue.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Ex-Machina" poder-se-á "definir" como uma espécie de triller psicológico de ficção cientifica (sem naves espaciais ou alliens maus como as cobras & afins, "apenas" focado na interacção entre um trio de personagens - 2 humanos do sexo masculino e a robot mais sedutora de todo o sempre - que se encontram enclausurados numa casa fortificada), que prescinde de toda uma parafernália de efeitos visuais que, por norma, estão presentes neste género cinematográfico (o que não significa não ser visualmente brilhante), sendo que o realizador optou por um estilo mais contemplativo para "filosofar" acerca dos limites da inteligência artificial. <br /><br />E é este modo "sem pressas"/subtil de construir o enredo, aliado ao seu "mínimalismo", que o diferencia - e de que maneira - dos demais (uma vez que a temática até nem é propriamente original - facto que não o desprestigia em nada, na medida em que a aborda numa perspectiva diferenciada), conseguindo criar uma atmosfera de claustrofobia, tensão e suspense crescente. <br />E toda esta excelência no seu primeiro filme como realizador!
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O "CINEMA" está de volta...

CVA

Tem tudo o que um bom filme deve ter. <br />Em resumo: Muito bom.
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Aviso à navegação!

cdds

Um filme interessante e pertinente, sobre a nossa condição e natureza. A questão da inteligência artificial (IA) tem sido apresentada – e bem (“Blade Runner”, por ex.) – noutros filmes que ficcionam situações de facto consumado, em que os humanos se confrontam com as contradições e ambivalências resultantes das suas própria decisões. Neste filme, a abordagem incide sobre o próprio processo “criativo”, sobre as opções e decisões possíveis acerca da IA. Provavelmente, as reflexões e considerações de hoje continuarão em aberto no futuro, mas este filme terá, pelo menos, o mérito de retirar o(s) alibi(s) aos que se venham a surpreender pelos resultados menos convenientes, de aplicações tecnológicas incentivadas na expectativa das suas vantagens a curto prazo.
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cdds

Um filme interessante e pertinente, sobre a nossa condição e natureza. A questão da inteligência artificial (IA) tem sido apresentada – e bem (“Blade Runner”, por ex.) – noutros filmes que ficcionam situações de facto consumado, em que os humanos se confrontam com as contradições e ambivalências resultantes das suas própria decisões. Neste filme, a abordagem incide sobre o próprio processo “criativo”, sobre as opções e decisões possíveis acerca da IA. Provavelmente, as reflexões e considerações de hoje continuarão em aberto no futuro, mas este filme terá, pelo menos, o mérito de retirar o(s) alibi(s) aos que se venham a surpreender pelos resultados menos convenientes, de aplicações tecnológicas incentivadas na expectativa das suas vantagens a curto prazo.
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DEUS_HOMEM_MáQUINA

Carlos Abreu

Um bom filme - e que raros que eles são hoje! -, daqueles que se discutem com os amigos, durante horas, como aliás se quer que seja o cinema, o bom, o único. Juntem um motor de busca com autonomia e inteligência própria, e dois humanos, não esperem que o ser humano saia vencedor. Uma alegoria às sociedades de informação, onde a tríade Deus – Homem - Máquina digladiam-se no papel de SER superior, o Deus empírico, o Homem feito Deus e a máquina feita Homem...
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