Whiplash - Nos Limites

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Musical, Drama 107 min 2014 29/01/2015 EUA

Título Original

Sinopse

<div>O maior sonho de Andrew, baterista de 19 anos, é fazer carreira no mundo do jazz. Metódico e perfeccionista, desde muito pequeno que está determinado a entrar como aluno no Shaffer Conservatory of Music, uma das mais conceituadas escolas de música do país. É lá que conhece Fletcher, um professor cuja fama de genialidade apenas se compara ao terror que incute aos alunos. Decidido a mostrar a todos as suas capacidades artísticas, Andrew dá tudo o que pode nas aulas, absorvendo todos os conhecimentos de Fletcher. Porém, com o passar do tempo, o seu mentor transforma-se no seu mais implacável carrasco. Esta relação transforma-se assim numa ligação de abuso de poder que quase retira ao jovem o que lhe resta da sua humanidade.</div><div>Estreado internacionalmente no Festival de Cinema de Sundance (EUA), uma história dramática com argumento e realização de Damien Chazelle, que conta com Miles Teller, J.K. Simmons, Paul Reiser e Melissa Benoist nos principais papéis.</div><div>Vencedor de um Globo de Ouro na categoria de Melhor Actor Secundário (J.K. Simmons), o filme foi nomeado para cinco Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Actor Secundário (de novo J.K. Simmons). PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Obsessão em 7/4

Jorge Mourinha

Uma interpretação soberba de J. K. Simmons ergue ao patamar superior um retrato de um adolescente em busca de uma identidade.

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Críticas dos leitores

Muito fixe mesmo

Frederico Daniel

"Whiplash - Nos Limites" é um filme que me agradou bastante e recomendo que o vejam e a realização, o argumento e o elenco desta película cativaram-me. <br />"Whiplash - Nos Limites" demonstra que para sermos os melhores em algo que amamos temos de nos esforçar, temos de nos pressionar e temos de ir ao limite e é bem representado no filme. <br />4* <br />Está convidado(a) a ler a análise completa em: osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/03/whiplash-nos-limites.html <br />Cumprimentos, Frederico Daniel.
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Sobre a credibilidade

Pc

Compreendo que algumas pessoas achem a relação entre o professor e o aluno pouco credível. Porém, tenho perto de 50 anos e posso dizer-lhes que no domínio das relações humanas tudo é possível, e que já vi bem pior. De resto, a personagem do professor é claramente baseada na figura do baterista Buddy Rich (procurem no youtube "buddy rich rant"), que não lhe ficava nada a dever em termos de violência.
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Pouco interessante

Manuel Gomes

Pouco credível. Interessante aqui ou ali, mas não mais do que isso. Boas interpretações, isso sim.
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A insustentável Leveza da Dedicação

Miguel Oliveira

Devo confessar que ainda hoje quando me recordo do filme, não consigo evitar mais uma descarga de adrenalina associada a uma, quase incontrolável, vontade de o rever. Não me compete falar sobre os preciosismos musicais abordados ou sobre os factos históricos relatados, até porque a música, tal como o cinema, coexistem pacificamente com os mitos. Quando tento perceber porque me abalou tanto o filme, concluo que as técnicas de montagem adquiridas no universo do Horror permitiram a Chazelle apimentar uma história simples mas recantos de malvadez; a construção do perfil das personagens, por muito exagerado que possa parecer, adequa-se ao dos grandes músicos (isolamento, rigor, dedicação total, elevada auto critica); a filmagem que tem a delicadeza de nos transpor para a sala de ensaio ou palco, filmando tudo como se se tratasse de um combate de boxe; JK Simmons encarna na perfeição no papel de mentor. A história faz-nos sonhar e acreditar que a dedicação pode nos ajudar a atingir a mais inatingível das metas, mesmo quando os obstáculos possam parecer inultrapassáveis. A comparação deste filme com Nascido Para Matar, não creio fazer muito sentido. É verdade que a postura e atitude de Fletcher se assemelham a um comandante de pelotão, mas no exército de Kubrick os soldados eram obrigados a apresentarem-se para combater, após o período de despersonalização decorrido na recruta, enquanto Newman deseja ser uma lenda e está disposto a abdicar de tudo por esse troféu. É uma bela viagem brindada com um belo final.
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«No pain, no gain»

Pedro Brás Marques

Muitas vezes ouvimos os candidatos desses intermináveis “concursos de talentos” a dizerem que estão ali para cumprir um sonho. A maior parte devia interpretar a frase em sentido literal, tal a falta de capacidade demonstrada. Mas, para aqueles que conseguem passar o filtro do júri, não chega a vontade e o talento empírico. A partir de certa altura, são exigidos sacrifícios a todo o nível – familiares, profissionais e, principalmente, pessoais. <br />Daí a famosa máxima «no pain, no gain» que o protagonista de “Whiplash”, Andrew, vai rapidamente aprender na sua caminhada para se tornar num baterista de eleição, um performer ao nível das maiores lendas do jazz. Para lá chegar vai mesmo ter de abandonar tudo: a família, a namorada, a casa… Por outras palavras, tem de largar a insegurança da adolescência e abraçar as exigências da vida adulta. <br />E quem lhe dá o passaporte para a viagem é Fletcher, um professor que não quer nada menos do que a excelência. Feroz, metódico, explosivo, ele quer extrair de cada um dos seus alunos o melhor que eles lá tiverem. Para tal, destrói-lhes a auto-estima, as suas referências, a sua humanidade para que o músico possa renascer em todo o seu esplendor. Andrew embarca nesta viagem, de dor e de sangue, para poder chegar ao Olimpo dos deuses da bateria. <br />Damien Chazelle construiu um filme absolutamente vertiginoso. Por um lado, a relação de amor—ódio entre as duas principais e quase únicas personagens é electrizante, até porque ambos têm personalidades fortíssimas o que torna o “combate” ainda mais aliciante. Por outro, tendo a música como cenário e a bateria como instrumento de eleição, tudo ali se conjuga para assistirmos a trepidantes momentos de interpretação. E o realizador não descura esta oferta, construindo um filme que sem ser excepcional, eleva-se bem acima da mediania. <br />Quem efectivamente brilha em “Whiplash” é JK Simmons. Com uma carreira recheada de papéis secundários, o actor tem aqui um salto para o estrelato. A sua interpretação do prof. Fletcher, a lembrar o temível instrutor de recrutas interpretado por Lee Ermey em “Full Metal Jacket”, roça a genialidade. Ele é o diapasão da história. É por ele que se definem e se transformam as personagens. A sua energia roça a violência. As suas palavras acercam-se do insulto. Os seus gestos, magnânimos, aproximam-no dum Deus omnipotente. Os alunos temem-no e admiram-no. Brutal. Grandioso. Só um grande actor conseguiria transmitir tamanha torrente de sensações e JK Simmons fá-lo na perfeição sem nunca ser cabotino. Menos do que um Óscar será uma tremenda injustiça.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Whiplash dá-nos conta da relação visceral e tensa entre um talentoso jovem baterista obsessivo, arrogante e ambicioso (disposto a sacrificar tudo e todos na busca pela perfeição artística) e o seu exigente mestre (com uma personalidade irascível e algo bipolar) que o espicaça (quase ao nível da tortura) com o objectivo de trazer à tona o seu génio musical inato. <br /> <br />Tem por base um argumento típico da generalidade dos filmes cuja temática é a recruta militar ou o desporto, nos quais, por norma, o patinho feio, que é maltratado pelo chefão, se vai transformando num belo cisne, graças à sua resiliência e capacidade de superação. Todavia, e ao contrário do que sucede nesse género de películas (quase sempre medíocres), o realizador não cede ao sentimentalismo bacoco nem à tentação de transformar o jovem imberbe num herói e/ou vitima nas mãos de um carrasco, optando por colocar-nos perante duas personagens ambivalentes, pouco empáticas, carregadinhas de defeitos, mas que emanam uma alta voltagem de energia. Acresce ainda a seu favor o facto deste brindar-nos com 107 minutos de intensidade emocional (com poderosas interacções entre os protagonistas - a performance dos dois actores é, sem qualquer dúvida, a grande mais valia do filme) e musical (com um potente boom nos minutos finais - o momento alto desta obra).
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uma treta

Pedro

Eu as vezes fico baralhado com a unanimidade da opinião sobre este filme que eu compararia ao “Rocky”. Filme tipicamente histérico e exagerado de Hollywood. Nada é credível. Não consigo não rir com a forma pouco credível com que alunos adultos no século 21 nos EUA aturam um professor que lhes bate e insulta. Não e credível. As trocas de olhares entre professor e aluno naquele drama final em que a câmara fixa alternativamente em “close up” a cara de aluno e professor parecem saídos do Dallas ou de uma novela colombiana. etc. etc.
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Historia ridicula, filme muito bem feito

pedro madaleno, musico e compsitor de jazz

<p>Como músico profissional que sou, posso dizer que este filme dá um retrato ridículo e pouco verosímil da vida dos músicos e estudantes de música. Nunca poderá haver um professor director assim, seria uma brutalidade de excepção...não existe isso no ensino de música… </p><p> De resto, a música do filme é péssima, péssimos arranjos. Mas o filme está muito bem realizado. </p>
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Muito mais do que o estafado tema da superação

Nazaré

Há aqui muita sacanice. De parte a parte. E isso faz o argumento ser pouco previsível, e aguentar-se lindamente. Miles Teller é muito convincente, J. K. Simmons cumpre na íntegra o papel do bem-intencionado mas egocêntrico chefe de orquestra e malvado mais-do-que-baste. <br />A longa cena final é um bocadinho sobre o convencional, mas faz-nos o obséquio de poupar-nos ao óbvio som dos aplausos. Muito fixe, sim senhor.
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Whiplash - Pura emocão

Henrique Pires Geirinhas

A abertura dá-nos um início perfeito, adequadíssimo ao que se sente a ver o filme. A aproximação progressiva ao par romântico, foca-nos naquele tão castigado instrumento, a bateria, que se torna a nossa companhia durante uns 107 minutos que sabem a tão pouco e da mesma maneira a tanto. <br /> Entramos no filme e só saímos dele na última batida, inesperadamente, apanhando um susto. Não acreditamos que acabou, mas vendo em retrospectiva percebe-se que é o final perfeito. <br /> Todo o filme é uma roldana de foco, paixão, concentração e desespero. <br /> J.K Simmons está perto da perfeição, porque é ele que nos constrói uma montanha russa de emoções que nos prende ao ecrã de uma forma que nunca antes senti. O nosso coração passa a bater em sintonia com o da personagem protagonizada por Miles Teller, e com certeza com a bateria, mas tudo isto não teria a mesma piada sem J.K Simmons a conduzir esta orquestra que é "Whiplash" - penso que passamos o filme "quite on" his "tempo" (se tiver visto o filme certamente perceberá). <br /> Gostava de terminar esta crítica da mesma forma que termina este grande fil...
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