Pasolini

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Drama, Biografia 86 min 2014 M/16 01/01/2015 BEL, ITA, FRA

Título Original

Pasolini

Sinopse

<div>Roma, Novembro de 1975. Pier Paolo Pasolini, cineasta, poeta e escritor conhecido internacionalmente, é um símbolo de luta contra o que está socialmente estabelecido. Os seus escritos originam escândalo e os filmes são perseguidos ou mal entendidos. Pasolini é, simultaneamente, objecto de admiração, estranheza e repúdio. No último dia da sua vida, o cineasta encontra a mãe e, mais tarde, os amigos mais próximos. À noite, decide sair. Na madrugada seguinte, é encontrado brutalmente assassinado numa praia em Ostia, nos arredores da cidade, alegadamente por Giuseppe Pelosi, um jovem prostituto de 17 anos.</div><div>Com assinatura do aclamado realizador Abel Ferrara ("Polícia Sem Lei", "Os Viciosos", "Chelsea Hotel"), um filme que, nas palavras do actor Willem Dafoe (que o protagoniza), pretende "estar dentro da cabeça de Pasolini". PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Profeta do apocalipse

Jorge Mourinha

Um filme singularmente inerte, exangue, alheado.

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O Último Dia de Pier Paolo

Luís Miguel Oliveira

A genuína admiração de Abel Ferrara por Pasolini não salva este de ser o seu mais decepcionante filme em muitos anos.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Escandalizar é um direito, ser escandalizado um prazer" <br /> <br />Abel Ferrara dá-nos a conhecer o último dia de vida de Paolo Pasolini (1922-1975), o intelectual mais polémico de Itália, idolatrado por alguns e odiado por muitos, devido à virulência das suas posições políticas/sociais e religiosas, bem como pelas criações polémicas e "impuras" nos campos da poesia, jornalismo, filosofia, literatura, dramaturgia, pintura e cinema (um autêntico "homem dos sete ofícios", que ficou conhecido sobretudo como figura de proa do moderno cinema italiano - tendo chocado o mundo da 7ª arte com a película "120 Dias de Sodoma"). Todavia, o ostracismo contra si não advinha exclusivamente da sua obra, mas também de algumas desconfianças acerca da sua vida privada (a pedofilia foi uma "nuvem" que nunca deixou de pairar sobre a sua cabeça). E até a sua morte continua envolta em mistério, não faltando as mais diversas teorias da conspiração. <br /> <br />Com uma "matéria-prima" deste calibre entre mãos seria de esperar um "filme choque", ao invés disso, Ferrara oferece-nos uma obra sóbria e quase inócua (centrando-se mais nos seus pensamentos filosóficos sobre a arte e televisão do que na sua vasta obra e/ou episódios de vida), pelo que alguns críticos não têm qualquer pudor em classificá-lo como "um objecto artificial, sem alma, emoção ou objectividade critica". Não deixando de ser uma realidade, também é, igualmente, verdade que a opção pela exploração/especulação do "caos", tão ao agrado das massas sedentas de escândalos, teria sido um caminho muito mais fácil de trilhar, pelo que poder-se-á valorizar a coragem/inteligência do realizador ao fugir das armadilhas típicas de uma biografia convencional (fazendo-se valer para o efeito duma estratégia arriscada - também muito criticável -, ao intercalar eventos reais com imagens ficcionadas de obras inacabadas de Pasolini). <br />Consigo colocar-me tanto na barricada dos defensores como dos detractores do filme, concordando com os fundamentos de ambos (mesmo que sejam antagónicos), pelo que (ainda) não tenho uma opinião definitiva, todavia, o mesmo não me desagradou, talvez devido à grande prestação do Willem Dafoe.
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Também tu, Brutus?

Luís Telles

Quase trinta anos depois, Pasolini é assassinado de novo. Mas, desta vez, nenhuma circunstância misteriosa envolve o crime: o autor material é Abel Ferrara; os cúmplices são Maria de Medeiros e (pasme-se!) Ninetto Davoli. Só Willem Dafoe pode clamar inocência!
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