Nightcrawler - Repórter na Noite

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Thriller, Drama 117 min 2014 M/16 13/11/2014 EUA

Título Original

Nightcrawler

Sinopse

<div>Lou Bloom (Jake Gyllenhaal) é um jovem desesperado por arranjar trabalho. Um dia, por casualidade, apercebe-se de que existe um grupo de jornalismo criminal que, atento ao que acontece na perigosa noite de Los Angeles, se dedica a filmar acidentes, incêndios, assassinatos e outros casos de polícia, para mais tarde vender aos canais televisivos. Decidido a iniciar o negócio por sua conta e risco, contrata Rick (Rick Garcia) e inicia com ele uma autêntica patrulha nocturna pela cidade. Como dois abutres, eles ficam à espera do momento em que o sangue e a fragilidade da vida humana lhes traga a sorte e a fortuna que tanto ambicionam. A ajudá-los terão Nina (Rene Russo), veterana num canal de televisão local, que possui muitos anos de experiência em jornalismo sensacionalista. O sucesso depressa lhes traz os frutos desejados. Mas Lou rapidamente se perde entre a sua ambição desmedida e o que é moralmente correcto.</div><div>Um "thriller" que marca a estreia na realização de Dan Gilroy, responsável pelos argumentos de "Aposta de Risco" (2005) e "O Legado de Bourne" (2012), entre outros. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Vício intrínseco

Jorge Mourinha

A estreia na realização de Dan Gilroy é um dos mais notáveis filmes americanos recentes.

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Críticas dos leitores

"O Empreende-dor"

Cláudio Azevedo

<p>Esqueçam o Michael Myers, o Freddy Krueger, o Chucky, a Carrie... Eis Lou Bloom - o "Empreende-Dor"! É genial como Dan Gilroy concebe uma nova forma de fazer cinema, o terror-realista. <br />Exceptuando, talvez, o filme de terror hitchcockiano, em tempos, o terror era reduzido à produção de uma imagem-sensação - "Saw" como último grande exemplo -, onde o objetivo seria o maior grau de impacto no público; ou então, era junção entre a imagem-sensação e uma imagem-mistério - "O exorcista" como um bom exemplo; ou ainda. mais recentemente, o aparecimento de uma espécie de imagem caseiro-misteriosa, em filmes como "Projeto Blair Witch", "Paranormal Activity" ou "REC"... Estes últimos podem fazer-nos pensar que existe um realismo inerente e que a eficácia do filme reside exatamente aí; porém, estes filmes servem-se da realidade como aparência, isto é, o tipo de captação de imagem, através da câmara comum, é a máscara que torna eficaz o efeito do filme. </p><p>Em "Nightcrawler" o processo é inverso, a máscara é o típico filme de terror, o cliché da imagem-sensação, o ambiente obscurecido do cenário, a solidão da personagem principal, a sua expressão gélida, tudo isso está ao serviço de uma realidade social bastante concreta e familiar. Já não é a imagem-comum da câmara simples a captar o transcendente, o fantasma, que é usada apenas para maior eficácia do efeito na sensação, mas sim o contrário, a imagem clássica do filme de terror está ao serviço de uma realidade pura e dura, que não é fantasmagórica, mas que nos é bastante próxima. Passamos de uma paradigma voltado para a sensação para um terror inovador, que preserva a imagem-sensação tornando-a, ao mesmo tempo, altamente reflexiva.</p>
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O vazio leva à escuridão

CMaria

Tenho de confessar que fui ver este filme por causa da crítica do José Miguel Costa. Por isso, muito obrigada, adorei.
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Não perder

Bastos

A amoralidade e a ganância no, cada vez mais indigente, noticiário da TV. Chocante! Realização e desempenho dos actores (Jake na mira do Óscar ) excepcional.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Eis um filme que, quase de certeza, irá ser alvo de culto por parte de muitos cinéfilos vindo de ... Hollywood?! (ahh pois é, por vezes "de onde menos se espera") E, em grande parte, graças à monstruosa performance de Jake Gyllenhaal, o mais sensacional dos amorais sociopatas que o cinema deu a conhecer nos últimos anos (que a tudo se dispõe, sem pestanejar, para saciar-nos, enquanto telespectadores, com a nossa dose diária de choque e drama acerca de terceiros, brindando-nos para o efeito com imagens fresquinhas e boas de sangue ainda a borbulhar após a ocorrência de uma qualquer tragédia - e quanto mais liquido encarnado escorrer melhor ... para as audiências televisivas). <br /> <br />Uma excelente reflexão cínica e sarcástica (liberta de "teorizações") sobre o papel do sensacionalismo nos meios de comunicação social (um autêntico "reino do vale tudo", desde que venda) e, consequente, alienação das massas.
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Excelente

Catarina

Excelente argumento e realização. O personagem prende-nos num ambiente de mistério do início ao fim do filme. Para mim, Jake Gyllenhaal merece a nomeação para melhor actor.
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Audiências

NF

Em 1976, Sidney Lumet, em "Network", abordou o tema das audiências televisivas, com um magnífico Peter Finch na pele de um apresentador (a título póstumo, recebeu o Óscar de Melhor Actor). <br /> <br />Quase 40 anos depois, num mundo relativamente mais complexo, aparece este filme. A personagem de Gyllenhaal, um reptil da noite, como diz o título, não olha a meios para atingir os seus objectivos. Nem que, para tanto, destrua quem se intrometa no seu caminho. <br /> <br />Na grande urbe de Los Angeles, vive-se um dia de cada vez - quer o fornecedor de imagens, quer quem as compra, neste caso um canal televisivo. . É um mundo de moribundos... É latente a fragilidade das situações humanas e a falta de coesão nas relações pessoais e sociais. A crueldade e a indiferença perante o próximo, eis o lema. Um retrato duro da grande cidade. Em nome das audiências televisivas... <br /> <br /> Gilroy traça um desenho cruel deste mundo-cão. <br /> <br />O acting de Gyllenhaal é seguro e adequado. O melhor trabalho que vi a este actor. <br /> <br />4**** estrelas.
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Bom filme, mau fim

Maria Maio

Brilhante Jake Gyllenhaal outra vez. <br />Boas cenas de acção e uma critica pertinente no papel de Lou ao discurso programado de alguns americanos. <br />Final pobre em termos de realização e frustrante em termos de história.
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Magnífica interpretação

Rui

Só posso crer que Jake Gyllenhaal vá a caminho do Oscar por esta interpretação.
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Um Repóter da Noite

Marcela Monte

Se a miséria abala os nossos princípios, o sucesso ainda mais! <br />Esta parece ser a tese deste filme muito bem interpretado pelo Gyllenhall. Podemos ainda ver as vantagens e perversidades da escola paralela que é a Internet (instrução sem educação, risco que corremos com as escolas profissionais tanto do agrado do atual ministro). Também há a competição sem escrúpulos. Cinco estrelas!
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E os críticos não o viram?

Nuno Pinho

Há algum tempo que não vinha de Hollywood um filme tão trabalhado a nível de diálogos. Notou-se bem o prazer que o actor Jake Gyllenhaal teve ao agarrar palavra a palavra, sem se perder em moralismos. Nesta composição "vampiresca", em que cada tirada parece arrancada de um livro de autoajuda para o mundo dos negócios", Jake Gylllenhaal consegue um magnetismo que já não se lhe conhecia. <br /> De salientar também fica a estreia de Dan Gilroy na realização que demonstrou ter mestria suficiente para não deixar o filme esmorecer quando este conheceu o seu momento/clímax. <br /> Sem reservas, nem sentimentos de precipitação, o realizador consegue na sua estreia realizar um objecto de culto. <p> -> O que mais estranhei no jornal desta 6ª foi a falta de críticas dos críticos. <br /> Com certeza haverá uma boa explicação por trás, mas, enquanto leitor assíduo, acabei como o maior prejudicado. É sempre bom lembrar... </p>
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