O Homem Mais Procurado

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Thriller 121 min 2014 M/12 07/08/2014 ALE, GB, EUA

Título Original

Sinopse

Issa Karpov, filho de pai russo e mãe tchetchena, entra ilegalmente na Alemanha através do porto de Hamburgo. Issa pretende reclamar a herança paterna deixada no banco de um magnata. Para isso, e devido à sua condição precária de imigrante ilegal, apenas pode contar com o apoio de Annabel Richter, uma advogada idealista defensora acérrima dos direitos humanos, que se dedica a ajudar os mais desfavorecidos. Mas a chegada de Issa, considerado suspeito pelos serviços secretos internacionais, precipita a investigação do alemão Günther Bachmann e a pesquisa, iniciada pela norte-americana Martha Sullivan, sobre um pretenso financiador de terrorismo. A questão que se coloca é: será este homem uma vítima oprimida, como crê Annabel, ou um perigoso extremista com ligações ao terrorismo internacional?<br /> Um "thriller" político, realizado por Anton Corbijn ("Control", "O Americano"), sobre manipulação e poder, que conta com a participação dos actores Grigoriy Dobrygin, Willem Dafoe, Robin Wright, Rachel McAdams e Philip Seymour Hoffman (num papel memorável que ficará também marcado por ser a última aparição em cinema, antes da sua morte, em Fevereiro de 2014). "O Homem Mais Procurado" adapta ao grande ecrã a aclamada obra de John le Carré que, por sua vez, se inspira na história verídica de Murat Kurnaz. Cidadão turco e residente legal na Alemanha, foi capturado pelas autoridades norte-americanas – com conhecimento do Governo germânico – e levado para a base militar de Kandahar, no Afeganistão, seguindo posteriormente para a prisão de Guantánamo (na base naval norte-americana em Cuba). Durante o processo, ficou provado que Kurnaz esteve preso durante cinco anos sob nenhuma acusação legal. A sua libertação, em Agosto de 2006, aconteceu depois de um escândalo internacional. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Elogio difícil

Luís Miguel Oliveira

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O progressivo desaparecimento de uma personagem

Vasco Câmara

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Philip Seymour Hoffman não está aqui

Jorge Mourinha

O último filme de Philip Seymour Hoffman é um encontro quase predestinado entre um actor de eleição e o desencanto amargurado dos espiões de John le Carré.

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Críticas dos leitores

Curioso

Octávio

Estou prestes a ver o filme, mas pelo que já li não gostarei nada.
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Most wanted man

luis

Vi o filme e adorei.
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O Mais Procurado

Marcela do Monte

Como sempre acontece, os poderosos não querem sujar as mãos, mas não prescidem dos louros. Vale a pena ver.
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Detestei

Paulo Fortunato

Grande actor, filme horrível.
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Quando os bons são "anjinhos"

Luís

Tratando-se da adaptação de uma obra literária, penso que alguma coisa correu menos bem. Vou partir do princípio que o problema estará na adaptação e não na fonte original. Esse problema tem a ver com a densidade das personagens - unidimensionais, estereotipadas -, e consequentemente com a não credibilidade das suas acções. Ainda que se procure os "twists" narrativos próprio de um bom thriller, não convence porque o início da narrativa parece-me demasiado ténue: o suposto idealismo da personagem de Seymour Hoffman para mim é ingenuidade (pouco credível num operacional experiente)
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A última valsa de Philip Seymour Hoffmann(PSH)

NF

O talento de Anton Corbijin revelou-se em 1989 quando fez o videoclip "Enjoy the silence", dos Depeche Mode - a par e passo, o canal do cabo "VH1" transmite-o como "classic". Os videoclips "Strangelove" e "Personal Jesus", também com os Depeche Mode, não tiveram o mesmo impacto. <br /> "Control", sobre a vida de Ian Curtis (1956-1980), dos Joy Division é, também, da autoria de Corbijin(2007). "O Americano"(2010) foi uma relativa desilusão. O filme agora apresentado tem como base do argumento "Um homem muito procurado", de John Le Carré, aliás, David Cornwell, com edição portuguesa da D. Quixote. Como diz JM, no "Ípsilon", de 8 de Agosto, o centróide do filme (onde está o ponto central e de equilíbrio) é a interpretação de PSH - recorde-se que em 2006, em "Capote", PSH interpreta Truman Capote no contexto da não- ficção "In cold blood" de forma brilhante. <br />Hollywood oscarizou-o. <br /> Neste filme ("A Most Wanted Man") a América aparece retratada como traumatizada pelo 11 de Setembro de 2001 - nunca o território da América tinha sido, até esta data, violado e agredido por forças externas, se exceptuarmos o episódio de Pearl Harbour, Havai, durante a II Guerra Mundial e relembrado em "From here to eternity", de 1953, dirigido por Fred Zimmermann. Qual é o objectivo dos Serviços Secretos americanos? Simples: "A safer world", como nos diz a personagem interpretada por Robin Wright. <br /> Quem vigia e pune é a América. <br /> Anton Corbijin fez-nos esquecer o filme falhado "O Americano" e oferece-nos um filme de espionagem muito bem executado e interpretado. <p> John le Carré (aliás, David Cornwell) não é um sucedâneo, de qualidade inferior, de Graham Greene. Em "O fiel jardineiro", adaptado ao cinema por Fernando Meirelles, Le Carré provou a sua qualidade literária, apresentando um manual de instruções para compreender a actuação da indústria farmacêutica em África. 4 **** NF </p>
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O Homem Mais Procurado

Fernanda Damas Cabral

Tragicamente o último filme de Philip Seymour Hoffman e o de um actor, de facto, de eleição. O filme sobre múltiplos desencantos é, no entanto, fortemente deslumbrante e, de certo modo, poético na complexa personagem que é Bachmann. O momento do piano congrega em si um poder de esplendor que ilumina o passado e o próximo futuro de Gunther. O filme poderia encerrar aí e deixar em aberto o que o espectador já sabe, mas terá de viver até ao fim. Um filme lindíssimo em toda a linha. FDC-1945
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

É o derradeiro filme de PHILIP SEYMOUR HOFFMAN e a "despedida" não poderia ter sido melhor, deixando-nos "em grande" com uma performance digna de registo (e quase me atrevia a apostar que Hollywood até era "menina" para lhe atribuir um óscar a título póstumo, não fosse estarmos em presença de uma película com um certo cariz anti-americano, por criticar o seu modus operandi em relação ao "ataque cego" e sem limites éticos ao terrorismo islâmico). A sua presença é, portanto, a grande mais-valia da obra, mas também seria injusto resumi-la a "isso", uma vez que esta tem mérito próprio (e muito!). De facto, é detentora de um enredo forte (que tem por base o trabalho de espionagem efectuado por duas agências governamentais que se encontram a cooperar em solo alemão - ou, se calhar, na verdade, competem entre si - com o objectivo de capturar dois alegados terroristas, um imigrante ilegal proveniente da Tchéchénia e um conceituado muçulmano angariador de fundos para solidariedade em "terras de Alá") e habilmente construído (não linear e com intrigas múltiplas que se vão entrelaçando - sem necessidade de recurso a grande "show off"), faltando-lhe (talvez) apenas ser "condimentada" com um pouco mais de tensão psicológica.
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