Violette

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Biografia, Drama 132 min 2013 M/12 03/07/2014 FRA, BEL

Título Original

Violette

Sinopse

Paris, meados do século XX. Violette (Emmanuelle Devos) vê-se como uma mulher feia e desinteressante. Porém, se por um lado a ausência de auto-estima domina a sua vida, por outro fá-la reflectir sobre as relações entre as pessoas e, em especial, sobre a condição feminina. São essas reflexões que ela vai passando para papel. Um dia, conhece uma autora por quem nutre especial admiração: Simone de Beauvoir (Sandrine Kiberlain). Para sua surpresa, ela elogia a força e intrepidez da sua escrita. Mais do que isso, encoraja-a a desenvolver o talento, a não se conter e a desafiar todos os limites. É no seio dessa relação intensa e libertadora que Violette, uma mulher aparentemente despojada de ímpeto e determinação, se sente impelida a escrever cada vez mais e melhor, acabando por se tornar não só uma escritora de sucesso como também uma voz – talvez até demasiado ousada – das mulheres do seu tempo.
Um drama biográfico do realizador francês Martin Provost ("Séraphine"), que também co-assina o argumento com Marc Abdelnour e René de Ceccatty, sobre a escritora francesa Violette Leduc. Nascida a 7 de Abril de 1907, era filha ilegítima de uma serviçal e sofreu de falta de amor-próprio desde criança. Foi em Paris, por altura da II Guerra Mundial, quando trabalhava como telefonista, que travou contacto com os grandes escritores e intelectuais da altura. Simone de Beauvoir incentivou-a a publicar o seu primeiro romance, "L'Asphyxie" (1946), com que obteve o reconhecimento dos seus pares. As obras que publicou, quase sempre de inspiração autobiográfica, causaram polémica em vários momentos da sua carreira, especialmente pelo carácter demasiado gráfico das descrições relacionadas com a sexualidade feminina.  
PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Retrato certinho

Jorge Mourinha

Um filme conformista sobre a anti-conformista Violette Leduc.

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Vida e obra

Luís Miguel Oliveira

A ambiguidade natural de Emmanuele Devos faz dela intérprete talhada para a personagem da escritora Violette Leduc, mas o filme é limitado pela mise en scène convencional de Provost.

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Críticas dos leitores

Asfixiante

JAN REIS

A primeira sensação que o filme me despertou foi de asfixia, nome, inclusive de um dos livros de Violette Leduc; asfixiante a carência emocional que ela traz consigo desde a infância, quando sua mãe nem lhe segurava a mão. É por meio da escrita que tal carência é purgada; a escrita salvadora que a faz externar sua falta de autoestima. E nessa purgação Simone de Beauvoir tem importante papel, pois torna-se, ao mesmo tempo, para Violette, amor e dor. Muito bom filme, contando com a ótima interpretação de Devos e Kiberlain. Recomendo.
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Violette

Marcela Monte

É um bom retrato psicológico o desta mulher tão maltratada pela vida, tanto a nível material, como, e principalmente, em relação aos afetos. Ficamos, também, a conhecer um pouco da vida da Simone de Beauvoir que por generosidade ou por afinidade ideológica, tanto a apoiou e estimulou, sem, no entanto, ter muita paciência para a aturar (eu também não teria). Vale a pena ver!
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