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Golpada Americana

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Comédia 129 min 2013 M/16 23/01/2014 EUA

Título Original

American Hustle

Sinopse

<p>Apanhados pelo agente Richie DiMaso depois de um dos seus múltiplos golpes, Irving e a sua parceira e amante Sydney são forçados a trabalhar para o FBI numa missão que envolve alguns dos mais perigosos criminosos de New Jersey. É assim que se vêem envolvidos nos negócios pouco claros de Carmine Polito, um político entusiasta mas pouco credível que se deixou cair nos meandros da máfia local. Para dificultar esta missão já de si complexa, Irving acaba por descobrir, da pior maneira possível, o poder do ressentimento de Rosalyn, a mãe do seu filho, de quem nunca se chegou a divorciar... <br />Com realização de David O. Russell ("The Fighter - Último Round", "Guia para um Final Feliz"), que escreve o argumento em parceria com Eric Warren Singer, uma comédia negra que reinventa a verdadeira história de Melvin Weinberg, um vigarista sedutor que ficou célebre nos EUA durante a década de 1970. "Golpada Americana" foi premiado com três Globos de Ouro: Melhor Comédia/Musical; Melhor Actriz de Comédia/Musical (Amy Adams) e Melhor Actriz Secundária (Jennifer Lawrence). No que diz respeito aos Óscares – que serão entregues a 2 de Março –, conta com dez nomeações, entre elas para melhor filme, realizador, actriz (Amy Adams), actriz secundária (Jennifer Lawrence), actor (Christian Bale) e actor secundário (Bradley Cooper). PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Golpada Americana

Luís Miguel Oliveira

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Golpada Americana

Vasco Câmara

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Golpada sim, somos americanos

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Erro de continuidade grotesco

Karla

Os rolinhos no cabelo de Edith mudaram várias vezes na mesma cena.

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American hustle

Fernando Oliveira

É uma mistura de heist movie com uma história romântica que por vezes nos faz sorrir mas que não tem nada de comédia. É um filme onde os adereços e as máscaras que as personagens criam para eles próprios, muitas vezes a roçar a caricatura, são tudo menos artifício mas sublinhados dos caracteres que cada um pensa, ou deseja, ser. Mas é um filme que usa esses adereços como definidores de uma época que não tinha medo do ridículo, e que o assumia como valor estético; e onde as peculiaridades formais do realizador, tiques, e citações de filmes e “ares” dessa época, se enquadram assim muito bem na ideia do filme. <br />É verdade que é um filme que cheira a Scorsese, Bogdanovich ou Pakula (os vertiginosos decotes da personagem interpretada por Amy Adams neste filme, recordaram-me as camisolas de gola alta que Jane Fonda usava, sem usar soutien, em “Klute”); é verdade que Russell não gosta de correr riscos; é verdade que o argumento às vezes se confunde, e nos confunde; mas o prazer de ver um filme que tem gosto em contar uma história, e de ver o trabalho de um realizador que gosta dos seus actores é algo de muito agradável. E que actores: Amy Adams é extraordinária a encharcar-nos de sensualidade misturada com a tristeza de um amor incompleto; Christian Bale e Bradley Cooper são cromos quase perfeitos de uma época em que a importância da aparência conduzia muitas vezes à tragédia; Jennifer Lawrence é magnífica naquela mulher que tudo faz para manter a vida que encenou para ela; e Jeremy Renner representa o político que realmente pensa nas pessoas, mas não olha a meios para atingir os fins. Jogos de poder, manipulações e enganos… <br />Muito livremente inspirado numa operação muito duvidosa que o FBI levou a cabo em 1978 para apanhar políticos corruptos, sem ligar muito à legalidade dos meios que utilizava; “American hustle”, mais ainda que um filme que narra esta história, parece-me ser muito mais um filme sobre uma mulher apaixonada, que por amor ou por despeito, vai baralhando as cartas da história; ou sobre duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem; ou sobre esse homem que ama uma delas, e se calhar também a outra; ou sobre outro homem que deseja a primeira, que está apaixonada pelo outro, mas que por ciúme se aproxima deste (jogos de poder mais uma vez); é portanto um imenso drama romântico, com personagens que as emoções tornam quase patéticas, que tem tudo para desaguar na tragédia, mas que por acaso até tem um final feliz, e isso é muito bonito. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Se nao vives não percebes o filme

Maria C

Bem divertido e indicado para um público com mais maturidade.
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a.s.g.

antonio lisboa

Tinha grande expectativa para este filme e não gostei de tantos exageros. 2 estrelas.
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O cinema é falso

André Santos

Muita gente critica o filme por ser falso como se o cinema não fosse a "arte da falsidade", procurando criar-nos emoções. Raramente a arte realista atingiu patamares elevados de qualidade. O realizador consegue dar um tom próprio e interessante a um género que se pensava definitivamente explorado e a direção de atores é excelente. Se, como escrevia Pessoa, "o poeta é um fingidor", não se percebe a crítica a este filme.
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Golpada Americana

E.I.W.S.

Filme decepcionante depois de tanta publicidade.
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Falsidades

Pedro Brás Marques

Este é um filme «falso» da cabeça aos pés ou não começasse com o personagem principal a colocar uma peruca… Estamos no mundo dos vigaristas, dos esquemas, das mentiras, das golpadas que, quanto mais elaboradas, melhor para o espectador e pior para a vítima. <br /> <br />Aqui, o ‘twist’ está no facto de tudo ser mentira, incluindo as relações pessoais. Irving e Sidney são um casal que vive destes esquemas, até ao dia em que caem numa cilada montada pelo FBI e, para se safarem, aceitam colaborar com ele. O plano é elaborado pelo agente Richie, mas rapidamente as coisas atingem um diferente nível. É que Irving é casado com Rosalyn e têm um filho. Sidney, não é nenhuma lady inglesa, mas uma vigarista de rua. Richie, apaixona-se por ela, mas não quer que “aconteça” nada porque até tem uma noiva à sua espera. Isto para não falar no mayor que vai ser alvo de uma emboscada montada por todos eles e que até é bem-intencionado e cai nas graças de Irving. Pelo meio, chegam mafiosos de todo o lado para falar com um sheik árabe que vai investir em casinos, mas que não passa de um agente, latino, do FBI… É um pouco como o “Argo” no ano passado: a história é tão disparatada que…funciona! Esta mistura entre o campo pessoal e “profissional” das personagens, e a interacção perigosa entre eles, é a grande novidade desta “Golpada Americana”. Aliás, a fusão entre os dois mundos é tão perfeita que, por vezes, a revelação da verdade torna as coisas bem mais incómodas para as personagens do que o mundo da mentira onde todos se sentem confortáveis. “O mundo é um palco” e, aqui, leva-se Shakespeare à letra.. <br /> <br />Dito assim, até parece interessante, mas a verdade é que é uma desilusão, catalisada pelo anúncio de “candidato a dez Óscares”. Dez?... Os actores poderão aproximar-se da estatueta, mas a competição é imensa e intensa… Agora, fraca é a realização, enredando demasiado as coisas. É impossível não olhar para esta “Golpada…” e não recordar outros filmes de vigaristas que, em apreciação global, deixaram muito melhor sabor na boca de qualquer cinéfilo. Desde logo, claro, a obra-prima do tema, “Goodfellas”, de Martin Scorcese. Depois, “House of Games”, o magistral filme de David Mamet que é uma verdadeira escola de vigaristas e, para fechar o pódium, o “Jackie Brown” de Tarantino. Mesmo numa perspectiva mais “leve”, algo de que David O Russell, por vezes, parece não querer afastar-se, bastaria recordar “Apanha-me se puderes”, de Spielberg, e o quase clássico “A Golpada”, de George Roy Hill. O problema, aqui, é claramente da realização… Teria sido muito melhor se David O Russell tivesse “copiado” o mestre Scorcese. Iria, certamente, apresentar muito melhor serviço. Não o fez e lá tem o espectador de aturar um pesado e lento desenrolar da história, quando o que se queria era agilidade. Temos planos estáticos e previsíveis quando se queria uma criatividade a ombrear com a das vigarices... A julgar por este filme e pelo anterior, “Guia para um Final Feliz”, teme-se que o apogeu de Russell tenha ocorrido, há quatro anos, com “O Lutador”. <br /> <br />Safam-se, sem dúvida, os actores (e Russell até foi buscar alguns secundários a “Boardwalk Empire” e recuperou Robert de Niro – Atlantic City/Scorcese connections…) em especial a dupla Christian Bale e Amy Adams. O primeiro, em mais uma transformação física, deixando crescer a barriga para interpretar Irving, o brilhante mas fisicamente descuidado vigarista (mesmo assim, não, não é um ‘touro enraivecido’ quem quer, é só quem pode…) que controla toda a história. Amy Adams está fantástica, sensualíssima, luminosa. Jenniffer Lawrence regressa a um grande desempenho (num registo muito superior ao oscarizado “Guia para um Final Feliz”), a relembrar a qualidade com que havia chamado a atenção em “Despojos de Inverno”. Já Bradley Cooper está um desastre, numa cabotinice desajustada. Se calhar, é melhor dedicar-se a comédias idiotas onde, pelos vistos, tem bastante sucesso…
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Muito bom!

Sónia C

O filme cativou-me desde o início. Gostei do retrato dos anos 70, da trama e principalmente das personagens, representadas por um elenco genial. Recomendo!
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O Rei vai nú

Mário Nascimento

Apesar dos elogios e das nomeações é um filme bem mediocre. Não vale  a pena esconder, nem tenham medo de dizer que o filme é tudo menos cinema. Daqui a seis meses já ninguém se lembrará desta chachada.
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Penteados foleiros

Luís Telles

A premissa deste filme é tão simples quanto oportunista: se uma peruca ridícula deu um Óscar ao Javier Bardem no “Este País não É para Velhos”, três penteados foleiros podem fazer maravilhas junto da Academia na próxima noite das estatuetas douradas. Christian Bale faz caretas durante 130 minutos tentando roubar o protagonismo a tudo e todos. Trabalho inglório! O filme, muito desequilibrado, pertence inteirinho às atrizes, especialmente a Amy Adams que comprova aqui a sua extraordinária versatilidade.
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