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Elena
Título Original
Elena
Realizado por
Elenco
Sinopse
Elena e Vladimir (Nadezhda Markina e Andrey Smirnov) já passaram dos 60 e, apesar de um passado tão díspar, mantêm um casamento estável. Ele é um homem frio e distante, que nunca conseguiu manter um bom relacionamento com Katerina (Elena Lyadova), a filha de um casamento anterior. Ela, uma mulher simples, de temperamento doce, está sempre preocupada com o futuro de Sergey (Aleksey Rozin), o seu único filho, que luta com graves dificuldades financeiras e mal consegue sustentar a mulher e os seus dois filhos. Certo dia, depois de um ataque cardíaco que o leva ao hospital, Vladimir decide reatar com a filha e fazê-la herdeira de toda a sua fortuna. Uma decisão que compromete as esperanças de Elena em ajudar o filho e os netos a terem uma vida melhor. Porém, algo parece ter ateado nela uma capacidade de luta que nada deixava adivinhar.
Terceira longa-metragem do russo Andreï Zvyaguintsev, depois de "O Regresso" (Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2003) e "The Vanishment" (Prémio de Interpretação no Festival de Cannes de 2007), uma história dramática sobre a sobrevivência e a solidão. O filme foi seleccionado para o Festival de Cinema de Toronto e para Sundance, arrecadando o Prémio Especial do Júri na edição de 2011 do Festival de Cannes. PÚBLICO
Terceira longa-metragem do russo Andreï Zvyaguintsev, depois de "O Regresso" (Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2003) e "The Vanishment" (Prémio de Interpretação no Festival de Cannes de 2007), uma história dramática sobre a sobrevivência e a solidão. O filme foi seleccionado para o Festival de Cinema de Toronto e para Sundance, arrecadando o Prémio Especial do Júri na edição de 2011 do Festival de Cannes. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
“Viagra” Letal
J.F.Vieira Pinto
<br /><p>Vladimir: fama de "mulherengo" - já passou dos sessenta e é (ainda) sexualmente ativo - excelente álibi para justificar a sua morte por "excessos". Elena, a sua mulher subserviente, "serve-o" com toda a lealdade até ao final mas, as "necessidades" financeiras da família do primeiro casamento, justificam todos os meios... A sua antiga profissão (enfermeira), dá-lhe o "know-how" necessário para perceber que o "milagroso" medicamento (Viagra), pode ser uma arma letal...<br /><br />É uma Rússia de Putin e das "Pussy Riot", longe da antiga URSS que conhecíamos através dos grandes clássicos. Para trás, fica também a "igualdade/fraternidade" dos tempos do socialismo - comparação inevitavelmente sempre presente.<br /><br />Andrei Zvyagintsev, dá-nos um retrato cínico da sociedade "materialista" em que vivemos - seja na Rússia em qualquer outro lugar! A música "tecno" de Philip Glass, parece confirmar a sociedade gélida de que fazemos parte.<br />Elena é pois, um filme a ver mas, convenhamos: não tem nada a ver com a alma russa ou o que isso represente!...</p>
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Esposa mas sobretudo Mãe
Luisa Coelho
O amor de mãe é exacerbado até ao ponto de se perder a cabeça e cometer um crime, mas o amor de mãe é realmente um Deus todo-poderoso.<br />O filme marca-nos pela contradição - a equabilidade da vida e a imponderabilidade da mesma, o cómodo e o desconfortável, traçar um destino e dar cabo dele.<br />A casa do Vladimir é de um bom gosto extraordinário e a Rússia-classe média-alta surpreende-me. A Elena torna-se-nos íntima por tantos gestos e expressões como os nossos e aquele prender de cabelo com o travessão é belíssimo por ser mesmo assim.<br />Fotografia excepcional. <br />Incomodou-me. Muito bom.
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A Alma Russa
afonso lisboa
<p>Indispensável a leitura das críticas no Ípsilon de Luis Miguel Oliveira e Jorge Mourinha. Complementam-se. Confesso que saí da sala incomodado. A interpretação excepcional de Nardhedza Markina permite que se questione o facto de Elena ter abdicado da sua missão de cuidadora para mergulhar no papel de mãe-fêmea protectora das crias. Mais um mistério para Freud resolver ou, simplesmente, mero exercício sobre a implacabilidade da alma russa (sic Luis Miguel Oliveira).</p>
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Sobrevivência
Alexandra
<p>Elena é uma mulher que vive num mundo real. Nas suas rotinas, nos seus medos e naquilo que vê como importante preservar... A família, a que preço... A dimensão do envelhecer. Espantoso.</p>
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Interessante
Rui Pedrosa Franco
<p>Interessante e agradável de ver. No entanto, não consegue munir-se daquele ambiente "especial" que faz de "O Regresso" um filme "diferente".</p>
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Até se entorta!
Diogo
<p>Curti bués este filme! Já o vi há uns meses, em Paris, no cinema ali próximo da Montparnasse, para quem vem dos jardins. Bués de fixe. Curti bués! A Elena é uma mãe extremamente protectora, mesmo tendo a perfeita noção de que não é certo aquilo que faz para ajudar a família. A filha do russo rico, por outro lado, é talvez a mulher mais bonita que este mundo já viu! Curto bués de cinema!</p>
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