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O Polícia
Título Original
Ha-Shoter
Realizado por
Elenco
Sinopse
Yaron pertence a uma unidade policial de elite de Israel. Ele e os seus companheiros são quem, em última instância, protegem os cidadãos de ameaças terroristas, num país ainda instável a nível político e social. Tudo nele respira orgulho: em si próprio, na sua vida pessoal e em cada um dos seus colegas, por quem nutre um enorme respeito e admiração. Até que um dia se depara com um grupo de jovens radicais que raptam três milionários israelitas durante um casamento. O grupo está decidido a tudo para libertar a sociedade daquilo que considera ser opressão. E será através deles que Yaron vai conhecer as razões do confronto de classes no seu país e compreender o porquê da necessidade de mudança.
Escrito e realizado pelo israelita Nadav Lapid, o filme recebeu o prémio especial do júri em Locarno e esteve em competição na edição de 2011 do Lisbon & Estoril Film Festival. PÚBLICO
Escrito e realizado pelo israelita Nadav Lapid, o filme recebeu o prémio especial do júri em Locarno e esteve em competição na edição de 2011 do Lisbon & Estoril Film Festival. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
O Polícia
Ler maisCríticas dos leitores
A sobrevalorização da banalidade
Rui Pedrosa Franco
A única explicação para qualquer entusiasmo à volta deste filme é a "alegria" com que alguns setores recebem tudo quanto possa cheirar (ainda que remotamente) a denúncia do "Estado Judaico", julgando que, com isso, conseguem "pontos" para outras causas. Mas a verdade é que este "O polícia" não é denúncia de coisa alguma e mais não passa de um filme insonso e sem qualquer interesse. A sequência do sequestro, então, é de um amadorismo exasperante. Pura perda de tempo!
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ISRAEL em tons de "cinzento"
MIGUEL COSTA
<p>Estereotipamos (ou, se calhar, até nem se trata de um estereótipo, e é simplesmente a mais pura das realidades) Israel como um país em permanente estado de guerra contra todo o mundo árabe (nomeadamente, a Palestina, o seu grande "calcanhar de Aquiles"). No entanto, através desta pelicula, o realizador quer mostrar ao exterior que neste território também existe um "outro lado", israelitas que lutam contra israelitas, quer pela "utopia" de uma sociedade mais igualitária (que não apresente um fosso tão grande entre ricos e pobres) quer pela não concordância com a politica "securitaria ultra-militarista" que diariamente os "aprisiona", expondo assim a nu que o "mal" nem sempre está fora das fronteiras (posição que já lhe valeu alguns dissabores junto da comunidade judaica ortodoxa, que o apelidou de "judeu renegado").<br /><br />Tenta, desta forma, passar a visão de que nem tudo é "branco ou preto" e que também existe o "cinzento" (até os policias de elite têm "alma" - apenas estão condicionados por percepções formatadas da realidade, consequência da "lavagem cerebral de que são vitimas"), pelo que não há "bons" nem "maus" (todos são, simultaneamente, "bons e maus").<br /><br />E é sobretudo esta nova visão temática (que expõe "novos ângulos"), bem como uma certa "ambiguidade" na forma como a "História" nos é contada (uma vez que é um filme politico, sem que o seja verdadeiramente; é um filme de acção (quase) sem acção; é um filme sobre violência com poucas cenas de violência - ela "está lá sempre", mas de forma implícita) que torna esta pelicula muito interessante (dotada de "personalidade"), e não tanto as suas características técnicas (uma vez que a esse nível não tem nada de novo que a distinga das demais).</p>
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Ódio
J.F.Vieira Pinto
Por estas bandas, as sinopses relatam, quase invariavelmente, as quezílias entre árabes e israelitas. Não é o caso deste filme do desconhecido Nadav Lapid. Mas nem por isso deixa de transparecer o ódio, que parece ser apanágio desta parte do globo!<br />“O Polícia” divide-se – pode-se dizer assim – em duas partes: um início que mostra o dia-dia de um polícia de elite, habituado a combater terroristas e depois, a “equipa” de “indignados” com o “sistema”, a planear o sequestro que irá acontecer no final.<br />É um filme bem construído que, contudo, fica sempre a faltar algo “realmente” diferente”. Persiste sempre ao longo da sua visualização a sensação de que “já vi isto em qualquer outro filme”<br />Fala-se de capitalismo selvagem; de governos “protetores” às elites económicas e de polícias afectas ao “sistema”. Infelizmente, nada disto é novo... <br />“O Polícia” parece ter (não deveria) apenas a virtude de ser um filme de Israel. Aproveitemos esta benesse. Embora diga as mesmas coisas, o que diz, tem um outro odor...
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