Apollonide - Memórias de Um Bordel

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Drama 125 min 2010 M/16 12/01/2012 FRA

Título Original

L'Apollonide (Souvenirs de la maison close)

Sinopse

Paris, finais do Século XIX. No bordel Apollonide, uma prostituta é atacada por um sádico que lhe deixa um grande corte no rosto num sorriso permanente e trágico. Em torno da mulher que ri, as outras raparigas vivem as suas rivalidades, medos, alegrias e dores. Do mundo exterior elas nada sabem, o Apollonide está fechado para o mundo.<br />Estreado em Maio de 2011 no Festival de Cannes, um filme de Bertrand Bonello ("Tirésia", "De la Guerre") sobre a violência, o sexo e a humilhação sob o ponto de vista das mulheres num contexto fechado. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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Flores do mal

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

“Histoire D’O” ou “A Marquesa D’O”

J.F. Vieira Pinto

<p>O primeiro filme é um erótico, dos muitos que se fizeram nos anos setenta; o segundo, é um filme de Eric Rohmer. Havia muita confusão nos espectadores quando surgia em reposição, um ou outro filme: seria o erótico ou o de qualidade. O de qualidade neste caso é, obviamente, o de Rohmer.<br />Este "Apollonide - Memórias de Um Bordel", acaba por beneficiar do título sugestivo que ostenta: não é caso único, veja-se o sucesso da peça de teatro "Monólogos da Vagina"...<br />Neste bordel, as prostitutas têm nomes "queridos": "Ma Julie", "Ma Caca", e nomes perversos: "A Boneca Mulher" ou "A Mulher que Ri", alguns exemplos para os jogos sexuais que os frequentadores habituais tanto gostam.<br />São mulheres incultas (e há uma delas que diz apenas conhecer dois livros: "Os Diários de Sade" e a "Bíblia") e acima de tudo, mulheres aprisionadas.<br />A profissão mais velha do mundo, não tem neste filme de Bertrand Bonello, nada de rigorosamente novo! Já tudo foi dito e explorado, e se teve algum sucesso junto do público, o facto deve-se ao seu título sugestivo! <br />Produzido pelo respeitadíssimo canal "arte", "Memórias de um bordel" é um trabalho falhado e, nem a inclusão do belíssimo tema "Nights White Satin" dos Moody Blues, o salva de ser uma obra enfadonha e demasiadamente... déjà-vu!</p>
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L'Apollonide

Fernanda Damas Cabral

<p>Na sua essência um "ambiente", irresistível, é um ambiente Belle Époque. Sedutor em todo o sentido.<br />Baudelaire gostaria, Proust também e Rohmer também. Refiro-me à estética e à Beleza.</p>
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Souvenirs, sem memórias

Pedro Alhinho

<p>Não é cinema, nem teatro, nem literatura. Não é retrato. Não é sociologia, nem história. Não é pornografia, nem erotismo. Um fastidioso exercício de repetição em que as cenas se sucedem, e se repetem, sem surpresa, servidas por diálogos que replicam o que as imagens mostram. Um tédio.</p>
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Memórias futuras

MIGUEL COSTA

<p>A beleza (fruto de uma fotografia lúgubre, sensual, fascinante) e a "poesia verbal e não verbal" são uma constante nesta espécie de filme de "época-contemporâneo quase anti-erótico" (embora, a nudez seja uma constante), cuja acção decorre no inicio XX e nos dá a conhecer a vida de um grupo de mulheres, às quais foi vedada qualquer perspectiva de futuro, encontrando-se claustofobicamente enclausuradas (de modo "voluntário") no espaço (do microcosmos de um bordel de luxo - em semi-decadência) e num tempo onde não há diferenciação entre o dia e a noite, expostas a todo um sem número de vicissitudes decorrentes da sua actividade como servas da mais velha profissão do mundo. Não se pense, contudo, que estamos em presença de uma "obra panfletária" (embora, também possa ser encarada dessa forma, e para tal basta atendermos à cena final), na medida em que ao realizador não interessa tanto explorar os dramas humanos (que até são "esparramados" bem à frente dos nossos olhos) destas zombies mascaradas com roupas luxuosas e borrifadas com os odores dos mais caros perfumes, mas antes explorar os códigos próprios deste tipo de estabelecimentos, bem como o tipo de relações que se estabelecem, e as condutas comportamentais que se adoptam, quer entre pares quer com os indivíduos vindos do exterior.<br />Um filme magnífico!</p>
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