Heimat - Crónica de Uma Nostalgia (1ª parte)

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Drama min 2013 M/12 02/10/2014 ALE

Título Original

Heimat: A Chronicle of Germany

Sinopse

<div>Iniciada em 1984, e com 53 horas e 25 minutos de duração, "Heimat", de Edgar Reitz, é a mais longa série da História do Cinema. Situada na aldeia ficcionada de Schabbach, a narrativa gira em torno da família Simon, que resiste aos terríveis anos da II Grande Guerra, à ascensão do nazismo, à depressão do pós-guerra e até à queda do Muro de Berlim. Já em 2013, seguindo um argumento de Gert Heidenreich, Reitz realiza a "prequela" da história, começando o relato algumas décadas antes, ainda no século XIX, numa Alemanha fragilizada pelo rigor do clima, pela escassez de alimentos e pelo fluxo migratório para o Brasil…</div><div>Em competição no Festival de Veneza, este filme recebeu seis nomeações para os prémios da Associação Alemã de Críticos de Cinema, entre elas as de melhor filme, actriz, actor e argumento.<br />Com 225 minutos de duração total, o filme foi dividido em duas partes, estreadas separadamente. PÚBLICO<br /></div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

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Luís Miguel Oliveira

Heimat, que começou por ser feita para a televisão – grande sucesso público –, tem neste quarto momento, Crónica de uma Nostalgia, o primeiro episódio feito a pensar nas salas de cinema.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Um drama épico, pintado a preto e branco (numa verdadeira sucessão de magníficos "quadros" em movimento), que é um autêntico MONUMENTO CINEMATOGRÁFICO (sobretudo a nível técnico - a grandessíssima mais valia desta obra-, e não tanto pelo argumento, sem qualquer desprimor para o mesmo). Um retrato romanesco, algo naturalista e rude (e, consequentemente, por vezes, quase documental), sobre o dia-a-dia, nos idos anos de 1840, de uma zona rural e paupérrima da Alemanha, dizimada pela fome e pelas doenças (pasmem-se... diz parece que o império da Merkel já padeceu dessas maleitas), onde a única âncora de salvação para o calvário terrestre provinha da fé cega em Deus (isto quando esta não constituía em si mais um motivo para desavenças entre católicos e protestantes) e/ou na esperança de um dia lhes ser concedido o milagre de emigrarem para a "terra do verão eterno" (Rio Grande do Sul, no Brasil - que lhes era tão familiar quanto o é Marte para nós). <p> No seio deste (quase) "estudo antropológico" é-nos dada a conhecer a fábula de desencantar de um "homem menino", sem qualquer préstimo, que, coitadinho, sofria da mais temível das moléstias, ou seja, tinha a compulsão pela leitura e escrita (cruzes credo, qual ébola?), que não dava "pão para a boca" nem atraia as moças casadoiras. Em definitivo, em "terra de cegos quem tem olho (não) é rei" e, como tal, restava-lhe o viajar por esse mundo fora, que tão bem conhecia... dentro da sua cabeça. </p><p> "Façam-se" o favor de não perder este filme! E não se deixem "assustar" pelos seus 250 minutos de duração, afinal, estes estão divididos por duas partes. </p>
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