E Agora, Onde Vamos?

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Comédia Dramática 110 min 2011 M/12 12/04/2012 EGI, FRA, Líbano, ITA

Título Original

Et Maintenant, On Va Où?

Sinopse

Numa aldeia remota do Líbano vive uma comunidade dividida entre a religião cristã e islâmica. O lugar, rodeado por minas terrestres, tem apenas uma velha ponte que o liga às outras comunidades da zona. À medida que a guerra se agudiza no país, as mulheres da aldeia, fartas de fazer o luto pelos seus maridos e filhos, decidem boicotar a informação que lhes chega, destruindo o rádio e televisão comunitários. Porém, até então, e apesar das divergências religiosas, os seus habitantes vivem pacificamente a sua fé. Contudo, um evento vem contrariar aquela tranquilidade e os homens começam a disputar direitos e deveres, criando uma divisão entre os dois grupos religiosos num ambiente de tensão que cresce de dia para dia. É então que as mulheres, habituadas a conduzir os seus homens de uma maneira peculiar, de forma a desviar a sua atenção daqueles conflitos que ameaçam pôr em causa as boas relações entre todos, decidem contratar um grupo de dançarinas ocidentais e drogá-los com bolinhos de haxixe enquanto escondem todas as armas da aldeia....<br />Segunda longa-metragem da actriz e realizadora libanesa Nadine Labaki, depois do enorme sucesso de "Caramel" em 2007, uma comédia dramática sobre as divergências de um povo marcado pelos conflitos religiosos que venceu o Prémio do Público no Festival de Cinema de Toronto e foi a escolha do Líbano na corrida à nomeação ao Óscar de melhor filme estrangeiro. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

E Agora, Onde Vamos?

Jorge Mourinha

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E Agora, Onde Vamos?

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

E agora aonde vamos ?

Tania HC Silva

Belíssimo! Feito com o coração e com o termometro da sensibilidade no máximo. Paixão, solidariedade, tristeza, nostalgia, cumplicidade, choro e gargalhadas te conduzem fazendo o melhor do teu dia e ao final, dá vontade vivenciar tudo de novo....<br />As mulheres, rochas de equilibrio, chilicando na troca de crenças é imperdivel ! Já vi umas 30 vezes.
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Amei..

Sylvia Kuntz

Filme muito oportuno - SEMPRE ! <br />Muitas pessoas não vão entendê-lo, grande parte por estarem acostumadas com temas água com açúcar e figurinhas carimbadas de Hollywood...
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Aonde vamos

Maria catarina ghattas

<p>Gostei muito do filme, um pouco de fantasia, irreal, mas a forma como as mulheres se unem para resolver este conflito é espetacular, apenas amor de Mãe, faz isto. Adorei.</p>
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Camila Vasconcelos

Camila

<p>Sinceramente...o filme é muito chato. Lendo a sinopse, nos pareceu ser muito bom, mas ficar sentado no cinema escutando eles falarem em árabe, com legenda e super parado no começo... Resultado, tinha um monte de gente dormindo</p>
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E Agora, Onde Vamos?

Helen Victoria Soutter

De como as mulheres, independente de suas religiões ou profissões, podem transformar o mundo com pequenos gestos e tarefas domésticas, persistindo e insistindo sempre na possibilidade da PAZ.
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Religião provoca paz

Unicornio rosa invisivel

... e como provoca, este filme é a prova disso!!!
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Desconstrução, descontinuidade, experiência e crise.

léo

<p>O Filme aborda a experiência como possibilidade para a transformação das relações sociais, políticas e culturais de uma localidade, e, num devaneio, apresenta esta experiência como possibilidade local para alteração de relações estruturais. As suas partes constituem um todo estruturado, numa busca incessante por uma outra lógica de reconstrução da narrativa, deslocando o sujeito, o grande relato, o projeto, aproximando palavras e coisas. Ao final, diante da tentativa de desconstrução descontinuista da própria realidade, faz a seguinte provocação: e agora, para onde vamos?</p>
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A vida não tem cor e religião

Matilde

Um filme com alma e muito amor.<br />O valor da vida humana colocada de forma espontânea por quem é mulher e geradora de vida.<br />Que peso deve ter a raça e religião quando somos apenas humanos?<br />A não perder.
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A humilhação da lição

Rui Pedrosa Franco

Há qualquer coisa de humilhante quando de sítios tão improváveis quanto o Líbano, Egito ou as ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central nos chegam lições de cinema, dadas por gente que, em "fins do mundo", entende a 7ª arte como a melhor forma de por bons atores a contar boas histórias para gáudio do público e não encara o cinema como uma espécie de "direito" de autores egocêntricos empenhados em deixar a "sua" marca nas fitas.<br /><br />Este filme, sem alcançar o brilhantismo de "Caramelo", é um digníssimo sucessor na carreira da realizadora e merece, obviamente, ser visto com o desprendido prazer com que se saboreia o bom cinema.
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"MAKE LOVE, NOT WAR"

MIGUEL COSTA

<p>Um filme que é uma espécie de "make love, not war" libanês, em formato trágico-cómico (com uma força tal que é capaz de levar os espectadores das gargalhadas às lágrimas numa questão de alguns segundos). De forma burlesca é-nos contada a história de uma aldeia isolada pela guerra (cujo único contacto com o exterior apenas é possível através de uma perigosa ponte destruída por um qualquer bombardeamento), na qual coabitam, em relativa harmonia, duas comunidades, a católica e muçulmana. Isto até ao dia em que as "más novas", transmitidas pela única TV existente, levam ao "desmoronamento da paz podre" até então reinante entre os que professam as duas religiões distintas. Fartas de verem os seus homens "levados" pela guerra, as mulheres dos "dois lados da barricada" decidem unir-se para "colocar juízo" na cabeça destes, e para o efeito levam a cabo os planos mais hilariantes/macabros que se possa imaginar.<br /><br />Uma pelicula quase perfeita (não fosse a realizadora ter optado pela inclusão de alguns "sketches musicais"), na qual "a brincar" se coloca a nú o absurdo/patético dos conflitos (uma parábola não apenas à guerra no Líbano, mas a todas aquelas que eclodem por esse mundo fora). Em suma, um autêntico hino à paz perpetuado pelas "mulheres de boa vontade".</p>
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