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Pina

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Documentário 103 min 2011 M/12 12/05/2011 FRA, ALE

Título Original

Realizado por

Sinopse

Uma homenagem a Pina Bausch (1940-2009) pelo aclamado realizador Wim Wenders com coreografia da companhia Tanztheater Wuppertal a partir da obra da coreógrafa alemã. Traçado à volta de "A Sagração da Primavera", "Café Müller", "Kontakthof" e "Vollmond", as quatro mais famosas peças da coreógrafa, o filme leva-nos numa viagem às profundezas da arte da dança, tendo como cenário a cidade de Wuppertal, Alemanha, que Pina Bausch escolheu para viver os últimos 35 anos da sua vida e que Wenders quis que se tornasse, ela mesma, uma personagem da história a contar. Com estreia nacional em 3D em seis cidades do país, tem antestreia em Gaia, a 8 de Maio, com a presença dos bailarinos e artistas da companhia de Pina Bausch, o Tanztheater Wuppertal, que dará vários espectáculos no Teatro Nacional de São João, no Porto. <p> </p>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Pina

Vasco Câmara

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Gerir o espaço

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A melodia do corpo

Weynna Dória

Diante da decepção de alguns resultados da Academia na premiação do Oscar 2012, precisei, de alguma maneira e ainda que pouco, tentar reparar a injustiça cometida pela revelação do resultado de Melhor Documentário. Mesmo não tendo assistido a todos os outros candidatos e nem ter tido a oportunidade de ver “Pina” (2011) no cinema (com estreia no Brasil prevista para 16/03/2012), não acredito que haja justificativa para o documentário não ter levado a pomposa estatueta para casa.<br /><br />“Pina” é mais que um documentário inspirado no trabalho da bailarina Pina Bausch é também uma bela homenagem póstuma e um trabalho memorável do diretor e documentarista Wim Wenders.<br /><br />O diretor nos apresenta intimamente a companhia de dança e teatro da coreógrafa alemã que revolucionou o mundo da dança contemporânea. E, nos envolvendo logo de início no ritmo intenso de Igor Stravisky com a adaptação feita por ela de “A Sagração da Primavera”, mostra a que veio.<br /><br />O documentário foi concebido pela própria Pina juntamente com Wenders, mas em virtude de sua morte em 2009, Wenders se viu obrigado a dar continuidade ao projeto sozinho, o que se tornou uma forma de elaboração do luto para o diretor e para todos da companhia. O filme é um misto de depoimentos, trechos de ensaios e de suas peças mais famosas – “Café Müller”, “A sagração da primavera”, “Lua Cheia” e “Kontakhof”. Segundo Wenders, a profundidade dos palcos nessas obras foi explorada com a tecnologia 3D na intenção de passar ao espectador a sensação de estar assistindo os espetáculos em um teatro, tornando ainda mais fascinante nossa experiência fílmica.<br /><br />Wenders inova, ainda, o modelo convencional de entrevistas ao qual estamos acostumados. Como expressão de luto, a imagem dos bailarinos e amigos, na tela permanece muda e apenas suas vozes são ouvidas no plano de fundo. Assim, seus depoimentos soam como pensamentos nostálgicos, nos quais são compartilhadas as emoções e experiências que tiveram ao lado de Pina. Essas experiências são especialmente importantes para os bailarinos que a conheceram de perto e foram tocados por sua sensibilidade, trabalhando com ela durante muitos anos dentro da Companhia do Teatro de Wuppertal, na Alemanha. As instalações deste teatro serviram de cenário para Pina e, consequentemente, para Wenders em suas criações.<br />Mesmo que assim pareça, essa obra não é apenas um documentário sobre a vida da coreógrafa e bailarina Pina Bausch, é, também, uma forma de mostrar o que seu trabalho representou para o mundo. Em especial para o mundo da artes, da dança e do teatro. Com trilha sonora com músicas de diversos países (inclusive Leãozinho, de Caetano Veloso) e depoimentos de bailarinos de diversas nacionalidades em vários idiomas, Wenders cria uma metáfora da universalização da dança e dos movimentos do corpo, que transpõem barreiras geográficas e culturais existentes entre os homens. O filme nos faz perceber o processo criativo da coreógrafa e seu poder de enxergar dentro de cada pessoa a melodia que move seus corpos, de interpretar suas emoções e de transformá-las em movimento, em dança.<br /><br />“Pina”, com um apanhado de boa música e fotografia marcante, revive a sensualidade, a irreverência e a beleza sublime da arte da dança nas coreografias de uma das maiores bailarinas do século XX, Pina Bausch.
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beleza pura

brenda

<p>Para apreciar o filme tens de te sentir parte do cenário e deixar-te embalar pelo movimento das faces e dos corpos.</p>
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Belíssima Homenagem

egas branco

<p>Belíssima homenagem à famosa bailarina, coreógrafa, encenadora, Pina Bausch, recentemente falecida, por Wim Wenders, à semelhança do que este cineasta já fizera com grandes autores que admira, como Nicholas Ray ou Michelangelo Antonioni, embora de forma diferente. <br /><br />O filme tem vários momentos extraordinariamente belos, como a "Sagração da Primavera". Todavia, em minha opinião, a utilização da 3D não acrescenta nada de relevante à obra. Faço minhas as palavras de um crítico, Adrien Gombeaud, no Positif: "Os bailarinos parecem-nos mais próximos, mas o seu corpo não tem mais peso, de palpitação, de vida, que os projectados num só plano no ecrã" ou "não há mais sensualidade ou realidade nas sequências dançadas em 3D de "Pina", que as, em technicolor de "Singing in the Rain". (****) (4)</p>
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Documentário estupendo embora um pouco maçador

Nazaré

<p>Homenagem a uma coreógrafa/bailarina excepcional (Pina Bausch), baseia-se num punhado das suas criações, com testemunhos dos que trabalharam com ela, algumas imagens de arquivo e, sobretudo, a dança recriada para o cinema e filmada com primor. E com isso fica um documentário único, tão único quanto a artista que homenageia.<br /><br />Pessoalmente, achei que certas secções se prolongavam demasiado, mas compreende-se pois, antes das palavras, eram os movimentos, os corpos, os ambientes, o que tinha de ser visto. Só que a dança é para apreciar com tempo, e o "programa" acaba por ficar pesado. <br /><br />Mas confesso-me abismado com a representação do início do Sacre du Printemps, com que começa o filme. Só para ver este bailado (muito bem filmado), já vale a pena ir ver.<br />A opção 3D pareceu-me dispensável. O filme, não.</p>
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Merecido Requiem 3D

João Luz

Trata-se de uma homenagem à imortal e original coreógrafa. Os testemunhos dos bailarinos sobre a mestra que liderava por exemplo são tocantes.<br />Não é necessário gostar de bailado ou de bailado moderno para ser tocado pela perfeição da coreografia e sobretudo pela permanente busca de perfeição. As imagens e os movimentos são arrebatadores.<br />Tocante. A não perder.
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Arrebatador

Marta Feio

São retratos da vida através da dança. O filme é sensual, emotivo, evocativo. É uma verdadeira prova de amor à genialidade de uma criadora cuja obra lhe sobreviverá.
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Bausch é bom

pois

Wenders deixa a sua homenagem, permitindo revisitar um universo muito pessoal. Fá-lo de forma magistral. É um filme encantatório.
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Belíssimo

Virgínia Silva

Uma obra-prima, com uma fotografia íntima, pessoal, depoimentos simples, com alma, e uma profunda devoção pela dança. A arte como salvação de nós próprios: "dancem, senão estamos perdidos."
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Critica ao Público

Madalena Canha

Com tantos critérios destinados ao público que, incentivado pela vossa iniciativa, queira enviar comentários sobre os filmes, não percebo porquê o próprio jornal não cumpre o que logo à partida estipula - escolha diária para publicação de 2 dos comentários enviados e respeitadores das regras! Será que o comentário "enfado" está de serviço? Será que aquilo interessa a alguém? Será que mais ninguém escreveu nada de verdadeiramente interessante e lúcido?...
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Belíssimo e comovente

Madalena Canha

W.Wenders soube homenagear da melhor maneira essa Mulher e coreógrafa extraordinária que foi PINA BAUSCH - uma das maiores de sempre, entre todas/os.
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