Green Hornet

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Comédia, Acção 119 min 2011 M/12 03/02/2011 EUA

Título Original

The Green Hornet

Sinopse

Depois da morte súbita do pai (Tom Wilkinson), Britt Reid (Seth Rogen) torna-se no único herdeiro da fortuna da sua família. Se, até aí, a sua existência tinha sido calmamente amparada pelo seu progenitor, tudo muda com a sua morte. Porém, o relacionamento com Kato (Jay Chou), o jovem e extraordinariamente criativo mordomo da mansão, torna-se cada vez mais profundo e inspirador. E é assim que os dois rapazes começam a delinear um plano para as suas vidas: Britt transforma-se em Green Hornet, um misterioso super-herói, e Kato no seu parceiro, numa luta contra os malfeitores. <br /> À medida que começam a compreender os esquemas do mundo do crime, percebem que, para conseguir os seus objectivos, terão de começar por destruir o mais perigoso de todos os vilões: Benjamin Chudnofsky (Christoph Waltz).<br /> Com realização de Michel Gondry ("O Despertar da Mente", "A Ciência dos Sonhos", "Por Favor Rebobine"), é baseado num herói radiofónico criado por George W. Trendle e Fran Striker nos anos 1930 e na série de TV que, 30 anos depois, teve Bruce Lee como protagonista. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Green Hornet

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

"Green Hornet"

Frederico Daniel

Apesar de só ter visto recentemente "Green Hornet" em DVD e apesar de não o ter visto em 3D, gostei bastante dos seus efeitos especiais. <br />"The Green Hornet" é um filme divertido, com muita ação e uma história da qual eu gostei bastante. <br />4* <br />Análise completa em osfilmesdefredericodaniel.blogspot.pt/2015/06/green-hornet.html
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Obra em três dimensões... sem relevo

Raúl Reis

“Green Hornet” (“Vespa Verde” em português) é o alter ego de Britt Reid, um milionário dono de um jornal diário. Reid transforma-se num vingador mascarado com a ajuda de Kato, o seu mordomo de origem oriental, que é mestre em artes marciais. Ao contrário do que se pensa, a personagem surgiu no rádio em 1936 (interpretado pelo actor Al Hodges) e não na televisão ou na banda desenhada. A personagem é mais conhecida fora dos Estados Unidos através de uma série televisiva de 1966, onde Bruce Lee interpretava Kato. Apesar de ser uma série exportada e com seguidores que a transformaram num objecto de culto, foi cancelada dois anos depois do seu lançamento devido à baixa audiência. A passagem das aventuras do Green Hornet para o grande ecrã era inevitável e aguardava-se já no Verão de 2010. Contudo, a Columbia Pictures temeu a concorrência e decidiu atrasar a estreia para o início deste ano. Para acrescentar valor ao filme, a produtora optou por transformá-lo numa edição 3D. Nota-se claramente que o realizador não tinha em mente esta técnica ao rodar a película: o resultado é ainda pior do que o costume. Nestas páginas tenho batalhado a tendência 3D nos ecrãs de cinema por causa de tudo aquilo que se perde em qualidade de imagem. As cores esbatem-se, as perspectivas estragam-se e os realizadores e fotógrafos favorecem o “efeito três dimensões” sacrificando muitas vezes outros aspectos mais importantes. “The Green Hornet” é, talvez, um dos melhores exemplos de como a tecnologia 3D pode roubar a uma obra cinematográfica muito mais do que aquilo que acrescenta. Seth Rogen é o argumentista do filme e – talvez por isso – o intérprete da personagem principal. Britt Reid herda o jornal The Daily Sentinel quando o seu pai (Tom Wilkinson) morre na sequência de uma mordedura de vespa. Reid não faz ideia como funciona um jornal mas decide que já é hora de deixar de ser um simples filho de milionário e fazer alguma coisa de útil na vida. A opção escolhida por Reid não é a mais ortodoxa: decide ser um super-herói, mas como não dispõe de super-poderes opta por arranjar ajuda na pessoa do assistente do seu pai, Kato (Jay Chou). A missão principal deste duo de heróis é desmantelar os gangues da droga e outras actividades ilícitas. Entre estes encontra-se o grande chefe da máfia Chudnofsky (Christoph Waltz) que elege o Green Hornet e Kato como alvos a abater. “The Green Hornet” é uma perda de tempo. O argumento é péssimo, os diálogos são aborrecidos e – muitas vezes – desprovidos de sentido. As cenas de acção são tão rápidas que não se percebe muito bem o que se passa ou então primam pela repetição e por ideias pouco originais. E tudo isto durante quase duas horas... Aproveitam-se alguns momentos, como é o caso do encontro entre a personagem interpretada por James Franco e a de Christoph Waltz, Chudnofsky. Trata-se de uma cena de cinco minutos que é também o melhor momento do filme. Christoph Waltz (que ganhou um Óscar pela sua interpretação em “Inglourious Basterds”) é delicioso no papel do mafioso russo, mas o argumento dá-lhe muito pouco que fazer. É ainda mais triste ver o talentoso francês, Michel Gondry, assinar um filme assim, mas ouvi dizer que houve uma mosca que lhe mordeu; mas se calhar foi uma vespa...
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