O Concerto

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Drama 119 min 2009 M/12 18/11/2010 FRA, RUS

Título Original

Le Concert

Sinopse

Durante década de 70, nos anos de governação de Leonid Brejnev (1906-1982), Andrei Filipov (Aleksey Guskov) foi o grande maestro da União Soviética e dirigiu a famosa Orquestra do Teatro Bolshoi. Mas, depois de se recusar a deixar os seus músicos por questões raciais, foi demitido, assim como praticamente todos os músicos. Três décadas mais tarde, ele ainda trabalha no Teatro, mas como empregado de limpeza. Uma noite, durante as suas rotinas, Andrei encontra no fax um convite do director do Théâtre du Châtelet, para uma tournée em Paris e tem uma ideia perfeitamente louca: reunir os seus velhos músicos judeus e, representando a Orquestra do Teatro Bolshoi, levá-los à capital francesa.<br/> Assim surge a grande oportunidade de fazê-los regressar aos palcos e saborear a vingança...<p/> PÚBLICO

Críticas dos leitores

O Concerto

mtv

Tudo no seu melhor: a música, o cinema, os homens. Puro encantamento.
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Fracote

BN

As personagens não passam de caricaturas, o argumento está ao nível de telenovela mexicana. Muito mau.
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Bonito e sério

Carlos Albuquerque

Filme muito bonito e muito sério. Quase como que uma Cinderella ao contrário, com uma história às vezes burlesca outras vezes cheia de sentimento, mas com um sentido de humor e de drama excepcionais. Fez-me lembrar algumas coisas do Chaplin (na alternância dramático-humorista). Mereceria melhores actores. Não é uma obra-prima, mas é bonito, sério e muito honesto da sua produção. Ficamos bem, quando acaba.
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Obra-Prima

Soraya Pacheco

Filme rodado com extrema veracidade. Já tive oportunidade de estar na casa de um cidadão da antiga URSS. O desenrolar do argumento é espectacular, e no final com um fecho em "forward" Fui assistir devido a um comentário daqui, de uma crítica de leitor. Confesso que mudei de fonte de procura de opiniões de filmes a assistir.
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Do rasteiro ao sublime

Nazaré

O burlesco povoa de maneira às vezes exasperante este filme, até que um milagre se dá, e tudo fica maravilhoso. O realizador Mihaileanu traz, na sequência do estupendo «Vai e vive», uma nova obra-prima que nos convida a lembrar o que há de sublime em todos nós, através da música clássica. Os partidos comunistas, por um lado, e uma Rússia que hoje desdenha a cultura, por outro, são impiedosamente ridicularizados. Na Rússia onde se viveu (já bem antes da revolução de Outubro) uma tão rica tradição de talento, na música como noutras artes, vemos onde trabalham ou meramente sobrevivem os antigos músicos (ficcionados) da orquestra Bolshoi do final dos anos 70, e como eles transportam consigo para Paris essa mesma vulgaridade. É abjecto. O tal milagre só acontece quando algo, que aqueles músicos conheciam como ninguém, ressuscita no éter do teatro Le Châtelet. A memória daquela época onde, com o seu maestro, acreditavam em tocar o sublime, que (na circunstância) o sublime Tchaikovskii inspirava. Porque, como se diz a certa altura, uma orquestra é como o mundo, e durante o concerto vive-se aquilo que as promessas políticas nunca cumpriram nem poderão cumprir. Por muito que estas sejam inspiradoras, não estão à altura. Mas a arte, pode estar. E as lágrimas que correm são da alegria de sentir-se pairar muito acima deste mundo. Temos a expressão dos belos olhos da concertista (Mélanie Laurent) como imagem duradoura a recordar. A emoção que se atinge durante o concerto é o melhor testemunho do que a arte faz pelo Homem. Com um som de extraordinária qualidade, uma montagem fantástica, e uma música cuja beleza não é reconhecível em palavras, espero que muitos que não conheciam a música clássica se deixem tocar por este magnífico... testemunho.
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Dúvida...

Rui Jorge

Apenas uma pergunta: por que razão um dos melhores filmes do ano não merece uma única linha de texto por parte dos críticos? Falta de tempo ou dificuldade em esboçar uma opinião? Falta de tempo não me parece, pois filmes muito menos interessantes têm merecido destaque. Será então a segunda questão?
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De excepção

vg

Mais um filme de excepção, que passa ao lado dos,"doutores do cinema". A não perder..
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Le concert

melough

Como sempre, o distrito de Faro esquece de exibir obras de qualidade. Aliás, é sempre assim. Para ver “Le Concert” tenho que ir a Lisboa... Incrível, mas verdadeiro.
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A Verdadeira Queda do Muro

Pedro Pestana

Quando muros se abatem e amizades se fundem, não é de estranhar que a palavra e o sentimento AMOR seja levado a um extremo maior que o amor dos filmes românticos. Trata-se do Amor-amizade. O que um pode fazer pelo outro. O que se pode amar sem nada receber em troca. Um verdadeiro filme original com drama como essência e comédia como cobertura. A música nunca soou tão bem ao lado de grandes actores Russos e Franceses. Para quem espera e anseia por um filme emocionante onde os tiros sao notas musicais e onde os mortais são mudanças entre o esperado e o inesperado, contem com 119 minutos de verdadeira queda de muros e de satisfação cinematográfica.
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O muro de Berlim

Raúl Reis

Radu Mihaileanu assina um filme sobre um grande maestro, Andrei Filipov (Aleksei Guskov), que dirigiu no tempo da União Soviética a orquestra do teatro Bolchoi. Andrei Filipov caiu em desgraça por causa de ter defendido um músico judeu. Desde então, e durante trinta anos, o grande músico tornou-se apenas empregado de limpeza, mas ainda no Bolchoi. Um dia, Andrei está a limpar o pó no escritório do director do teatro quando repara num fax que chega de França. Um convite do teatro do Châtelet propõe à orquestra do Bolchoi uma visita a França para um concerto. O músico tem uma ideia: porque não reunir os seus velhos amigos que, na Rússia de hoje vivem com dificuldades, e reconstituir a velha orquestra que Andrei dirigiu? “O Concerto” leva assim o espectador através da realidade russa de hoje, mostrando sem flores a vida difícil daqueles homens que se tornaram marginais numa sociedade para a qual não estão verdadeiramente preparados. Ou estarão mas não sabem? O realizador gosta de viagens e de sonhos difíceis de obter. Neste filme consegue levar o espectador a mundos em que a amizade consegue abater todas as barreiras. Dito assim pode parecer que o filme é piegas, mas Mihaileanu nunca deixa o seu “concerto” desafinar. O contraponto do humor é a garantia de que o sentimentalismo não encha o ecrã. Os actores russos são verdadeiras forças da natureza e os seus sotaques (daqueles que falam francês) ajudam ao efeito cómico. Do lado francês, François Bérleand e Miou-Miou asseguram o registo que lhes é conhecido, enquanto Mélanie Laurent – recentemente celebrizada em “Inglorious Basterds” – é a protagonista gaulesa de “O Concerto”. Fique descansado quem não gosta de musicais: apesar de se chamar “O Concerto”, a música não tem protagonismo no filme, apesar de servir de pano de fundo para uma história sobre a tolerância e a estupidez dos muros, sejam eles em Berlim ou noutro sítio qualquer.
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