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A Rede Social

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Drama 116 min 2010 M/12 04/11/2010 EUA

Título Original

Sinopse

<p>Universidade de Harvard, Outubro de 2003. Numa noite de embriaguez e desilusão amorosa, Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg) recorre à base de dados da Universidade e cria um sítio na Internet onde podem ser votadas todas as raparigas do campus. Baptiza-o de Facemash. Em pouco mais de duas horas, o sucesso é tal que arrasa o sistema interno da Universidade, gerando o caos e tornando-o ainda menos popular entre as estudantes... Mas é nesse preciso momento que nasce a ideia de criar o Facebook, a mais revolucionária e concorrida das redes sociais, que se espalha como um vírus pelos quatro cantos do mundo, tornando o seu criador o mais jovem milionário da História. Porém, tudo tem o seu preço, e o sucesso de Mark não será excepção.<br /> O filme do realizador David Fincher ("Clube de Combate", "Sete Pecados Mortais", "O Estranho Caso de Benjamin Button") tem argumento de Aaron Sorkin (escreveu a série televisiva Os Homens do Presidente ou o filme "Uma Questão de Honra"), baseado no livro "Milionários Acidentais" de Ben Mezrich, sobre Zuckerberg e o Facebook. PÚBLICO</p>

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Críticas dos leitores

Não é uma história de sucesso

Nazaré

Não é uma história de sucesso Ainda bem que este filme ganhou uns prémios, assim voltam a pô-lo nas salas e vale a pena aproveitar. Mais do que contar a história do Facebook (verdadeira ou não) através de depoimentos-flashbacks, o que está feito de maneira muito elegante e eficaz, interessa-nos (e às personagens) as aspirações/frustrações dos estudantes universitários, em que o mais jovem "b"ilionário do mundo, Mark Zuckerberg, é como todos, apenas mais um: como conseguir namoro, reconhecimento, popularidade, e (geralmente mais tarde) dinheiro. As aulas são um pretexto, o que conta é a rede social que começa na cabeça de cada um, e à qual o Facebook (como outros) veio trazer uma expressão própria, muito fixe. São raros os que já a sabem toda e estão em condições de transmiti-lo a quem começa. Parece que foi o caso de Sean Parker, o criador do Napster, que teve um papel de relevo em mais esta revolução. Muito fixe, também.
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Não é uma história de sucesso

Nazaré

Ainda bem que este filme ganhou uns prémios, assim voltam a pô-lo nas salas e vale a pena aproveitar. Mais do que contar a história do Facebook (verdadeira ou não) através de depoimentos-flashbacks, o que está feito de maneira muito elegante e eficaz, interessa-nos (e às personagens) as aspirações/frustrações dos estudantes universitários, em que o mais jovem "bilionário do mundo, Mark Zuckerberg, é como todos, apenas mais um: como conseguir namoro, reconhecimento, popularidade, e (geralmente mais tarde) dinheiro. As aulas são um pretexto, o que conta é a rede social que começa na cabeça de cada um, e à qual o Facebook (e outros) veio trazer uma expressão própria, muito fixe. São raros os que já a sabem toda e estão em condições de transmiti-lo a quem começa. Parece que foi o caso de Sean Parker, o criador do Napster, que teve um papel de relevo em mais esta revolução. Muito fixe, também.
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The Social Network

Bruno André Azevedo

A história mais que falada da criação do Facebook e da ascensão meteórica do mais jovem bilionário do Mundo, Mark Zuckerberg. Aclamado por meio Mundo e odiado pela outra metade, a película foi nomeada para 6 Globos de Ouro, acabando por arrecadar a de Melhor Filme Dramático, Melhor Realizador, Argumento e Banda Sonora. Mas penso que seja precisamente na captação frenética dos acontecimentos por parte de Fincher que o filme tem a sua catarse. Altamente recomendado, obviamente!
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Gostei imenso

Maria Belchior

Pessoalmente, achei o filme extremamente interessante. Em primeiro lugar, os actores eram fenomenais. Em segundo, como utilizadora regular do facebook, achei o argumento mesmo muito engraçado! Recomendo vivamente! Não achei nada entediante, antes pelo contrário. Prendeu-me completamente ao ecrã.
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Grande seca

Rúben Lopes

Não considero de todo um filme mas sim, mais uma biografia do "Facebook" ou um documentário sobre o nascimento do "Facebook". Chato. Parado. Muito blá blá blá. Enfim, um desperdício de tempo e de dinheiro...
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Blockbuster dramático com alma própria...

Fernando Costa

David Fincher regressa depois de “O Estranho Caso de Benjamin Button” e arrisca-se a passar de realizador de culto (título conseguido com os seus mais negros “Seven”, “Fight club”, “Zodiac” e mesmo “O Jogo” e “Sala de Pânico”) a realizador de “blockbusters dramáticos” de culto. Pela segunda vez Fincher pega num argumento do típico filme-produto de Hollywood e imprime-lhe uma marca própria; em “O Estranho Caso de Benjamin Button” a marca notava-se menos sendo esse filme um filme menor na obra de Fincher mas em “A Rede Social” Fincher está de volta ao nível que nos habituou. “A Rede Social” escrita por Aaron Sorkin (o mesmo argumentista de “Uma Questão de Honra”, “Jogos de Poder” e vários episódios da série “The West Wing”), baseado no livro de Ben Mezrich "The Accidental Billionaires" conta a história da criação do Facebook e a forma como este rapidamente se tornou num fenómeno mundial, tornou os seus criadores bilionários, bem como os envolveu em batalhas legais. O filme é constituído, à excepção do segmento inicial, em flash-backs contando-nos a história do Facebook à medida que os factos vão sendo discutidos durante as “batalhas legais”. Se “A Rede Social” tem um argumento suficientemente competente e “witty” em si próprio, é à maneira como David Fincher o filma que transforma o que poderia ser apenas um produto mediano de um grande estúdio de Hollywood em algo com alma própria, com sequências belissimamente filmadas e planificadas aliadas a uma banda sonora que ajuda a criar o certo tom para contar esta história. Mas “A Rede Social” não vale só pela realização e argumento não sendo possível ou justo não falar na interpretação de Jesse Eisenberg, que já tínhamos visto mais proeminente em “ Bem-vindos à Zombieland”, no papel do criador do Facebook Mark Zuckerberg. Pena é que ao contrário de Mark Zuckerberg a participação de Justin Timberland não é das mais bem conseguidas da carreira do cantor/actor mas nada que estrague em demasia. Em resumo não devem perder “A Rede Social” que, sem ser uma obra-prima, é um bom e seguríssimo filme no limiar de 4 estrelas. Vê-lo-emos na cerimónia dos Óscars? Um palpite: SIM. *** (3,5/5)
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Gosto disto

Raúl Reis

Dizer que o site Facebook mudou o mundo é um exagero, mas é certo que a forma como comunicamos na internet sofreu alterações impossíveis de prever antes de Mark Zuckerberg ter colocado à disposição dos internautas o domínio facebook.com. A internet participativa já era uma realidade antes do Facebook. Os blogues foram umas das faces mais visíveis desse movimento que consagrou a internet como um espaço de palavra para todos os utilizadores e não só para os que conheciam os segredos da informática. O YouTube conseguiu dar o poder a todos os utilizadores da rede para exporem as suas imagens ou para, simplesmente, se exporem. Justificadamente, a revista Time colocou o YouTube na primeira página, dizendo, no final de 2006, que o homem do ano éramos todos nós, os internautas. O Facebook foi mais longe porque colocou os utilizadores da internet verdadeiramente em rede e a interagirem. “A Rede Social” conta como é que tudo isso começou. Fazer um filme sobre um programador informático muito inteligente mas com limitados dotes sociais parece difícil. Contar a história de um jovem sentado diante de um PC a programar páginas de código para criar um site poderia ser considerado suicídio cinematográfico mas David Fincher prova o contrário. “A Rede Social” é um filme tão inteligente como a sua personagem central: Mark Zuckerberg. Durante cerca de duas horas assistimos a diálogos fascinantes e rápidos que deixam os espectadores colados ao assento como se estivessem a assistir a um filme de acção. Ao que parece, Zuckerberg, o criador do Facebook é assim: uma pessoa extremamente inteligente mas com dificuldades em relacionar-se com os seus próximos. A ideia que acabou por estar na origem do actual Facebook surge na sequência de um encontro com uma rapariga. Zuckerberg espalha-se ao comprido com a sua conversa deslocada e inabitual que deixa a jovem irritada. Zuckerberg volta para o seu quarto com sede de vingança e lança um site com fotos das colegas de universidade em que toda a gente pode votar nas mais bonitas. Para conseguir isso, o jovem prodígio tem de “hacker” vários sites e acaba por fazer “crashar” os servidores do campus universitário. O site pai do Facebook chamava-se “The Harvard Connection” e foi um sucesso enorme entre os estudantes daquela universidade. O caminho até ao Facebook tal como o conhecemos hoje em dia não é curto. Passa por tribunais e por encontros determinantes na vida da personagem principal, que vão desde as pessoas que contribuíram financeiramente para o projecto assim como aqueles que o transformaram numa verdadeira iniciativa empresarial. Numa época em que se vêm tantos filmes com diálogos pobres e limitados, é um prazer seguir “A Rede Social” com atenção: os textos fazem lembrar as tiradas de Groucho Marx na rapidez com que são debitados. Jesse Eisenberg, no papel de Zuckerberg consegue um ritmo verbal de metralhadora e define muitas vezes a velocidade da acção do filme. Justin Timberlake, no papel do fundador da Plaxo, Sean Parker, oferece a este trabalho de David Fincher o seu lado “fashion”.“A Rede Social” é um filme excelente no qual se nota a mão de mestre de David Fincher, mas sobretudo porque consegue levar-nos pelo mundo da informática, da finança, e das confusões da internet sem nunca nos perdermos. Mais: percebemos tudo tão bem que não queremos perder pitada. O espectador é levado pela mão até ao final numa viagem original e interessante. Se isto fosse o Facebook eu carregava na mãozinha com o polegar levantado para dizer que gosto disto.
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