Plano B...ebé

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Comédia Romântica 100 min 2010 M/12 17/06/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Depois de várias tentativas muito pouco animadoras para constituir família, Zoe (Jennifer Lopez) chega à conclusão que a solução mais adequada é avançar sozinha. Assim, num acto bem delineado e reflectido, dá o passo mais importante da sua vida a "solo", optando por engravidar através de inseminação artificial. Tudo corre na perfeição até que, no exacto dia em que sai da clínica - e ainda enlevada pelo acontecimento -, conhece Stan (Alex O'Loughlin), um homem que parece possuir tudo o que ela procurava (e mais um pouco). Depois de superadas as dificuldades iniciais, será que o casal está preparado para a avalanche hormonal que o espera?<p/>PÚBLICO

Críticas dos leitores

Pobre Jennifer...

Fernando Costa

“Plano B..ebé” é mais uma comédia desinteressante com Jennifer Lopez como protagonista. Quase apetece dizer: pobre Jennifer! “Plano B..ebé” pretende ser uma comédia romântica tendo uma protagonista “moderna”: uma mulher (Zoe, interpretada por Jennifer Lopez) que não tendo encontrado o parceiro que sente ser o “certo” decide ter um filho sozinho fazendo uma inseminação artificial. É claro que logo à saída da clínica a vida troca-lhe as voltas e traz-lhe como se por magia se tratasse o seu “príncipe encantado” (Stan, interpretado por Alex O'Loughlin). “Plano B..ebé” (não sei porque inventamos estas traduções dos títulos originais) é um filme com vários problemas: primeiro tem um argumento que não é especialmente inteligente ou interessante, não sabendo aproveitar a ideia original e contendo algumas deixas confrangedoras, especialmente quando tenta ter piada e quando não precisava de a ter; depois porque a realização também ela vulgar (diríamos mesmo que procura sê-lo) não eleva e acentua a boçalidade e o facilitismo cómico do guião. O pequeno trecho animado dos créditos iniciais é completamente “easy-listening”, as personagens secundárias demasiado estereotipadas resultando em cenas (também elas estereotipadas) pavorosas como a do nascimento natural em casa, a direcção dos actores secundários é má, tornando mais ridículo o que já era famoso no guião. No centro de tudo isto temos Jennifer Lopez a tentar defender a sua personagem o melhor que pode e é evidente que Jennifer Lopez não é uma grande actriz mas tem algum talento, como o provou Steven Soderbergh; Jennifer apenas tem estado nas mãos de realizadores que não são capazes de a fazer atingir as suas potencialidades e porque o material base dos filmes que tem feito, incluindo as suas personagens, são medíocres. O protagonista masculino, Alex O'Loughlin, assim como Jennifer faz o que pode, mas vê-se (provavelmente uma escolha consciente) que nunca muito convicto do material que está a tratar - se calhar é melhor assim porque se o levasse demasiado a sério o resultado poderia ser pior! Resumindo, “Plano B..ebé” é uma comédia romântica medíocre, não só por um argumento incapaz mas também porque a realização não eleva e contribui para diminuir o que de si já não era grande coisa... (0,75/5)
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Jennifer que queria ser mamã (spoilers)

Raúl Reis

Houve uma época em que Jennifer Lopez parecia prestes a dominar o mundo do “show-biz”. Cinema, música, “merchandising” - já para não mencionar a cobertura constante da sua vida privada por todos os tablóides. Era impossível abrir um jornal, consultar a internet ou ligar a televisão sem que a “Jenny from the block” se infiltrasse nas nossas mentes. De repente, Jennifer Lopez deu um passo para trás da ribalta ao casar com Marc Anthony e dar à luz gémeos. Em “Plano B...ebé” (tradução brilhante que vai mais longe que o original), Zoe (Jennifer Lopez) é uma mulher de sucesso que decidiu mudar de vida: gerir uma loja de animais e ter filhos. Mas como Zoe não encontra o homem ideal, aposta então na gravidez por encomenda. Ironicamente, é depois de voltar da clínica que Zoe encontra aquele que parece ser o homem da sua vida. Apesar de sentir que Stan (Alex O’Loughlin) é o “Mr Right”, a personagem de Jennifer Lopez hesita. Pior. Zoe tenta esconder ao seu novo namorado que está grávida por inseminação artificial. O conceito de “Plano B...ebé” aposta no facto de que tudo é feito de trás para a frente. Ou seja, a personagem começa por engravidar, depois inicia um namoro e finalmente apaixona-se. Mas a relação entre Zoe e Stan acontece tão rapidamente que nunca se tem a sensação de que eles ainda estão a começar a conhecer-se. O namoro é afectado, desajeitado e sem graça, e só quando eles decidem assumir a paixão as coisas se animam um pouco. O argumento depende, contudo de uma série de personagens secundárias para fazer rir, muito mais do que dos protagonistas. Entre as personagens menores que, supostamente devem conquistar o público, está um grupo excêntrico de mães solteiras, o empregado de Zoe, Clive (Eric Christian Olsen), que decide não ser o “fertilizador” de Zoe porque ainda tem na sua lista muitas mulheres com quem quer dormir. A argumentista, Kate Angelo, não hesitou utilizar as soluções mais evidentes para agradar, incluindo mesmo um cão deficiente que tem como característica gostar de comer testes de gravidez. Jennifer Lopez e Alex O’Loughlin fazem um belo casal. Aliás, toda a gente é bonita neste filme. E quando não o são, de certeza que são pelo menos simpáticos. No entanto, entre os protagonistas falta uma certa química, uma faísca de paixão. Mas não deixa de ser um prazer ver Jennifer Lopez no grande ecrã, bonita e sensual. A actriz brinca com a sua própria imagem como quando a personagem de Zoe comenta com Stan a sua imagem de marca: “o meu traseiro, está a aumentar à medida que a gravidez avança”, diz Zoe. Mas só uma Jennifer Lopez em boa forma não chega para fazer um filme...“Plano B...ebé” não tem muitos defeitos, mas não passa de uma boa série televisiva que dura 106 minutos. Como dizia um conhecido professor universitário aos alunos que apresentavam teses insuficientes: há ideias boas e ideias originais, mas as boas ideias não são originais e as ideias originais não são boas.
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