Homem de Ferro 2

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117 min 2010 M/12 29/04/2010 EUA

Título Original

Iron Man 2

Sinopse

Enquanto génio e bilionário, Tony Stark (Robert Downey Jr) foi o criador de uma armadura praticamente imbatível, que o transformou no Homem de Ferro, um super-herói ao serviço dos outros. Hoje, após a aventura do primeiro filme, todos conhecem a sua identidade e Tony vai fazendo de tudo para resistir às pressões do Governo dos EUA para que revele o segredo das suas invenções para uso militar, receando que a tecnologia possa cair nas mãos erradas. <br />Depois do sucesso, em 2008, do primeiro filme, Jon Favreau regressa com a sequela sobre o lendário Homem de Ferro que, para além de Downey Jr, conta ainda com um interminável elenco de estrelas: Gwyneth Paltrow, Scarlett Johansso, Mickey Rourke, Don Cheadle, Sam Rockwell, Samuel L. Jackson, Paul Bettany e, finalmente, Stan Lee, o próprio criador das histórias e personagens da Marvel. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Gostei bastante e por norma fico fulo quando me põem a ver filmes de BD

Jorge Jesus

Chamo à atenção para o Jon Favreau. Parece um merceeiro, mas é o realizador do filme. Se calhar é por isso que o filme é bom. Se fosse realizado por um tipo cheio de manhas, saía uma grande... O Downey Junior tem uma coisa espetada no peito que substituí o coração. Mas aquilo é tóxico e está a matá-lo. No entanto, consegue descobrir um novo elemento químico e deixa de ter a vida ameaçada. Entretanto, o amigo, aquele do Hotel Ruanda, rouba-lhe um dos fatos do Iron Man (com amigos assim...) e entrega-o ao George Bush para ele ir matar para o Iraque. O Mickey Rourke desta vez não canta e faz o papel de mauzão - como não podia deixar de ser é derrotado no final pelo Iron Man e pelo amigo que, entretanto, tirou o fato ao Bush e foi ajudar o Iron Man - Mas não é assim tão mau, e, apesar dos dentes de ouro, há quem assegure que não faz papel de cigano. Eu não tinha tantas certezas. Mas o melhor mesmo é irem ver o filme. É um excelente filme.
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Ouoououuu

P@trao

Simplesmente fantástico.
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Homem de Ferro 2 – Sequela por todos os poros, ou melhor junções! - Spoiler

Fernando Costa

Hollywood continua na senda dos super-heróis e das suas sequelas. Comece-se por dizer que quando “Homem de Ferro “estreou há cerca de 2 anos foi uma surpresa simpaticamente agradável. “Homem de Ferro 2” embora não esteja à altura do seu predecessor, não é de todo desprovido de qualidades. Olhemos para o guião, escrito por Justin Theroux (sim, Justin Theroux, o actor que fazia o papel de realizador em “Mulholland Drive” de Lynch e que escreveu “Tempestade Tropical”): é tudo sobre o número dois. Se não vejamos, não existem um mas sim dois homens de ferro; existem não uma mas duas personagens femininas a despertarem a atenção do nosso herói; os vilões são dois; vilão e herói encontram-se e debatem-se duas vezes. O conceito de multiplicidade (escusado será falar da parte final do filme e da presença do exército de “robots” voadores) presente no guião está como é evidente implicitamente ligado ao conceito de sequela. Para além do conceito de sequela o guião está sobretudo interessado na personagem de Tony Stark, mais do que propriamente no típico plano maquiavélico de destruição dos vilões. E isto é tão explícito quanto o plano dos vilões é a destruição do próprio Tony Stark, ainda que por motivos e com objectivos diferentes. Estamos de acordo com a opção do argumentista porque na realidade, e depois do primeiro filme, Tony Stark confirma-se como uma das mais interessantes personagens que alguma vez usaram um fato de super-herói. É que Tony Stark embora jogue no mesmo campo de Bruce Wayne, ambos são milionários com poder tecnológico à sua disposição, as diferenças terminam aí. Em primeiro Tony Stark não esconde que é Iron Man e Tony Stark usa o seu Iron Man não só para o bem da sociedade mas para sua própria diversão. Onde Bruce Wayne é carregado de drama, profundidade e humor cínico (apesar de nos últimos filmes ele se apresentar à sociedade como “playboy” milionário percebe-se que isso é apenas outro disfarce), Tony Stark é espalhafatoso, divertido e pura e simplesmente selvagem. É claro que isto é interpretado novamente “au point” pelo fantástico Robert Downey Jr., não conseguindo nós imaginar depois disto outro actor neste papel. A ideia do argumento de dar pouco tempo de vida a Tony Starck ajuda a mostrar quem é Tony Stark. Alguma vez poderíamos nós ver Bruce Wayne na sua festa de aniversário vestido de Batman a dançar e a embebedar-se, mesmo que Bruce Wayne estivesse às portas da morte??? É que ao contrário do que acontece com os outros super-heróis, onde “com grande poder vem grande responsabilidade”, Tony Stark leva essa responsabilidade de forma um bocadinho menos pesarosa, o que o torna incrivelmente leve mas interessante. Vamos agora aos interesses femininos do filme. Gwyneth Paltrow continua a ser a Pepper do primeiro filme, e Pepper não é bem nem carne nem peixe, não é uma mulher indefesa a espera de ser salva mas tem a ela associada uma certa fragilidade. Bastante mais interessante, na opinião deste leitor, é Scarlett Johansson que se arrisca a tornar-se neste filme a mulher a disparar golpes de artes marciais de forma mais sedutora e sexy. É que Scarlett Johansson só é comparável a Michelle Pfeiffer em “Batman Returns”, mas mesmo aqui ganha aos pontos pelos seus atributos físicos... para ser “femme fatale” só lhe falta ser vilã. E é aqui que o filme perde pontos, é que Scarlett Johansson é um desperdício, não se explorando suficientemente o possível triângulo amoroso Tony Stark, Pepper, Natalie/Natasha… Numa cena perto do fim do filme a personagem de Scarlett Johansson assiste a uma discussão entre Pepper e Tony enquanto estes agem como se fossem um casal de namorados e esta vê-se forçada a dizer: “tratem disso depois da lua-de-mel!”. Agora os vilões. Um é um físico russo, interpretado por Mickey Rourke, em busca de vingança pela deportação do pai para a Rússia e suas consequências. É que foi o pai de Tony o responsável por essa deportação. Diga-se ainda que o pai do vilão foi no passado um dos responsáveis pelo desenvolvimento na empresa de Strak da tecnologia que mantém Tony vivo e que permitiu Iron Man, facto que vai permitir à personagem de Rourke construir um contraponto a Iron Man. O outro é um vilão mais mundano e real, é o dono de uma empresa de material de armamento em busca da tecnologia de Stark para criar a arma suprema e vende-la ao governo americano em troca de um contracto chorudo. Um serve para lutar contra Iron Man, o alter ego de Stark (ou será que Stark é que é o alter ego de Iron Man?...) e outro para tentar fazer frente a Tony enquanto empresário. Tanto um como outro nunca se vêm a materializar como uma séria ameaça a Tony Stark. E aqui também o filme perde pontos. A personagem que Rourke interpreta competentemente não é propriamente o mais interessante dos vilões e Rourke não tem espaço para fazer muito mais. A verdade e como já se disse é que este vilão nos momentos decisivos nunca chega a dar luta suficiente a Stark/Iron Man e os dois confrontos directos entre herói e vilão, para além de serem de curta duração em relação à duração do filme, são nesse aspecto um pouco desapontantes. Relativamente ao resto, boas sequências de acção sobretudo na parte final do filme e muita diversão a vermos Tony a ser Tony ao quadrado. A ver. **
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