Na Síria

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Guerra, Drama 85 min 2017 M/16 12/04/2018 BEL, Líbano, FRA

Título Original

Insyriated

Sinopse

<div>Em Damasco (Síria), uma mulher tenta transformar o seu pequeno apartamento num refúgio para família e vizinhos. Num esforço de os proteger da guerra e das atrocidades que decorrem no exterior, recria uma espécie de normalidade nas suas vidas. Aterrorizados com a possibilidade de serem bombardeados a qualquer momento, com água e comida racionadas, eles vão tentando sobreviver, esperançosos de que o fim do conflito esteja para breve…</div><div>Com assinatura do belga Philippe Van Leeuw ("Le Jour où Dieu Est Parti en Voyage"), um drama claustrofóbico sobre os efeitos da guerra nas vidas das pessoas comuns, cuja acção decorre num único dia e cenário. Estreado no Festival de Cinema de Berlim, onde recebeu o Prémio do Público na Mostra Panorama (que resulta da votação dos espectadores), "Na Síria" conta com a participação dos actores Hiam Abbass, Diamand Bou Abboud e Juliette Navis, e também com alguns refugiados sírios, entre eles Mohsen Abbas, Ninar Halabi, Alissar Kaghadou, Jihad Sleik e Moustapha Al Kar. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Enquanto as bombas caem

Luís Miguel Oliveira

Em Na Síria estamos na fronteira, turva e indefinida, entre uma vontade genuína de chamar a atenção para uma situação dramática e um oportunismo perigosamente sensacionalista.

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Críticas dos leitores

Síria

Luz Ferreira

Eu vi um comentário de um crítico dizendo: «uma guerra sem sentido». Puro lirismo ou uma posição política. Todas as guerras se poderão dizer sem sentido, mas as razões desta têm todo o sentido: leiam os planos geoestratégicos para o Médio Oriente do Pentágono e departamentos afins de HÁ 10 ANOS pelo menos e encontrarão o sentido para esta guerra.
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Na Síria

Carlos Manule Morais

Na sala esteve presente um dos representantes da Amnistia Internacional, tendo feito o enquadramento do filme e falando um pouco dos acontecimentos actuais na Síria. Um filme que retrata uma família, que podia ser a minha, a vossa, um país que poderia ser Portugal. Uma visão de dentro para fora de quatro paredes de uma guerra sem sentido!
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3 estrelas

José Miguel Costa

"Na Síria", do belga Philippe Van Leeuw, mais do que um filme de guerra (até porque na prática apenas temos contacto com a mesma através de "sons sugestivos" provenientes de um exterior que nunca é visualizado para além dos limites do horizonte de uma janela) é um drama claustrofóbico (literalmente falando, já que toda a acção se desenrola exclusivamente no espaço restrito do interior de uma habitação sitiada em Damasco), com um forte "efeito documental", sobre as consequências para a população do conflito sem fim à vista (apesar de em teoria poder espelhar os dramas vivenciados por civis atolados em situações de natureza similar num qualquer outro canto do mundo, na medida em que estamos perante um produto - não maniqueísta - que se foca no "sentir das vítimas", abstendo-se de quaisquer análises políticas e/ou moralismos sobre este evento concreto). <p> Revela-se como uma espécie de big brother com a câmara a seguir incessantemente (com recurso a constantes close-ups fechados que "esmiúçam à lupa" os sentimentos de crescente tensão, angústia e medo), durante um dia e uma noite, os movimentos de 9 "prisioneiros" (um idoso, 3 mulheres, 2 jovens e 3 crianças - uma das quais bebé), expondo-nos, deste modo, perante os seus mecanismos de sobrevivência e a sua tentativa de manter a dignidade/"normalidade das rotinas" independentemente das circunstâncias (efectuando, simultaneamente, um retrato íntimo e humanista do frágil espaço familiar - tão mais premente se atendermos ao facto de que alguns dos actores são efectivamente refugiados). </p><p> Apesar da obra incidir sobre uma temática com uma forte carga emocional associada, em boa verdade não conseguiu atingir o objectivo de "bater-me bem lá no fundo", quiçá por nenhum dos seus intervenientes (alguns deles algo estereotipados) ter sido "descascado" perante os nossos olhos (nunca chegamos a "conhecer os seus íntimos", limitamo-nos a percepcionar as suas reacções externas), bem como por algumas dinâmicas relacionais (mal exploradas) soarem atípicas e/ou despropositadas naquele contexto. </p>
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