Com Paixão

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Biografia, Drama 101 min 2018 M/12 15/03/2018 GB

Título Original

The Mercy

Sinopse

<div>Entre Agosto de 1966 e Maio de 1967, o jornal "The Sunday Times" acompanhara a grande aventura de Francis Chichester, que dera a volta ao mundo em nove meses e um dia no "Gipsy Moth IV", o seu pequeno veleiro, efectuando apenas uma paragem em Sydney (Austrália). Era a primeira vez que alguém fazia esta travessia absolutamente só. Ao chegar a Inglaterra, foi recebido como um herói. Devido ao excepcional sucesso do evento, o jornal decidiu ir um pouco mais longe e, em 1968, desafiou velejadores de quatro continentes a participar numa corrida a que chamou Sunday Times Golden Globe Race. Ao contrário de todas as outras, não admitia qualquer paragem. Inscreveram-se oito profissionais experientes e uma surpresa: Donald Crowhurst, um velejador amador de 36 anos, casado e pai de quatro filhos. Donald aventurou-se com um trimarã construído por si, para resolver os problemas económicos gravíssimos que a sua pequena empresa atravessava. Stanley Best, um homem de negócios seu conhecido, aceitou patrociná-lo com a condição de que, caso desistisse, teria de pagar todo o investimento. As regras da competição ditavam que os participantes pudessem partir entre 1 de Junho e 31 de Outubro, atribuindo dois prémios: o globo de ouro para o primeiro a chegar e cinco mil libras para o mais rápido. Depois de muitos contratempos que o levaram a adiar a viagem por várias vezes, Crowhurst iniciou a aventura no último dia permitido, nunca imaginando os obstáculos que teria pela frente…</div><div>Protagonizado por Colin Firth, realizado por James Marsh ("Homem no Arame", "Dança das Sombras", "A Teoria de Tudo") e escrito por Scott Z. Burns (argumentista de, entre outros, "Ultimato", "O Delator!", "Contágio", e "Efeitos Secundários"), um drama biográfico sobre a verdadeira história do velejador Donald Crowhurst. Para além de Firth no papel principal, o filme conta com a participação de Rachel Weisz, David Thewlis e Ken Stott, entre outros. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

Péssimo guião

Ivo Barroso

A culpa não deve ser atribuída à Imprensa, diversamente do que a Esposa de Donald refere, com acrimónia no final: Donald é que fez tudo para alcançar a fama, não compreendendo que se tratava de velejar pelos 3 Oceanos, por parte de um velejador não profissional; o que tinha tudo para dar mau resultado. <br />Tivesse o guionista estudado a História dos Descobrimentos, e teria percebido quão difícil é viajar no Oceano Atlântico.
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Filme muito monótono sobre a condição humana

Ivo Miguel Barroso

A história em si, independentemente como é contada, é muito mais interessante do que o filme. <br />a) O Realizador e o guionista merecem um raspanete, por terem encontrado uma pérola, mas não a saberem tratar devidamente. <br />A tradução do título do filme para Português é um erro de “casting” completo: não se vê paixão nenhuma desde o início; nem o pecado da cobiça. O título seria “Misericórdia” à letra, ou “Expiação” (“Mercy”), e não enganaria ninguém. <br />No início do filme, achei que COLIN FIRTH era uma má escolha para o actor principal. Só no final do filme percebi qual era a ideia. <br />Em termos cénicos, a acção é parada, do início ao fim; com um tom disfórico, melancólico e música a condizer. O filme é aborrecido de ver; é uma pasmaceira, do início ao fim, nos preparativos e durante a viagem. <br />Há constantes “flashbacks” e até uma cena fantasma, com a mulher (que estava no Reino Unido) no barco. <br />A cena mais conseguida é quando o velejador Donald decide fazer batota, apontando para o mapa. <br />Quanto ao final, já se percebeu que o suicídio não é o ponto forte do realizador: já em “Anna Kareninna”, a cena estava mal conseguida. Desta vez, ainda está pior: <br />i) em termos dramatúrgicos, o suicídio (ou a morte de uma pessoa) geralmente é o clímax de algo (há excepções, como o suicídio de Pedro da Maia, n’Os Maias, de EÇA DE QUEIROZ) que vai em crescendo. <br />Ora, o filme é uma pasmaceira. <br />ii) Uma vez que se trata de uma adaptação e tudo leva a crer que se trata de suicídio, premeditado, devido a sentimentos de culpa, depressão e outros (o amor pela família: se voltasse/desistisse, perderia a casa hipotecada e, devido à fama que pretendia atingir, e atingiu efemeramente nos “media”, seria “crucificado” pela Opinião Pública. <br />Ora, o suicídio nem sequer é filmado. E, numa adaptação, é “sugerido” como causa da morte; o que não se compreende. <br />Há ainda o pormenor, não acautelado e inverosímil, de a barba se manter sempre por fazer. Mas, que diabo, praticamente 9 ou 10 meses no Mar Atlântico, a tendência seria para deixar a barba e o bigode crescerem. <br />b) Independentemente destas críticas, a história poderia dar um excelente filme. <br />Donald tinha o desejo de, embora fosse velejador amador, alcançar a fama. <br />Por isso, arriscou demasiado, ao levar um barco, que não estava ainda em condições, fazer a volta ao mundo em circum-navegação; isto ao ponto de hipotecar a casa, caso desistisse (com vida). <br />Depois, enfrenta um dilema; revela-se a influência cristã do “pecado da dissimulação”. <br />Por amor à Esposa e aos 4 filhos, e também por sentimentos de culpa, e de frustração, por não ter conseguido o objectivo (“o passo era muito maior do que a perna”), comete suicídio. Queria a fama; acabou por pagar com a vida não ter atingido o objectivo a que se impôs, sob pena de ter reflexos financeiros negativos na sua família. <br /> <br />1,25 estrelas
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Compaixão

Rita Bauer

O que vale mais do que a integridade? A questão central do filme é, na minha opinião, a possibilidade humana de construir uma vida sustentada naquilo que realmente conta. Valemos pelo que conquistamos ou antes pelo que realmente somos? O barco é por isso a metáfora da própria existência humana na sua plenitude.
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Naufrágio

JR

Uma história verdadeira adaptada ao cinema por James Marsh. Um filme que tinha muito para dar mas que meteu água desde inicío acabando por naufragar num mar de tédio. Decididamente James Marsh não foi um bom timoneiro. Se a bela e expressiva Rachel Weisz ainda dá alguma cor ao filme já o inexpressivo Colin Firth consegue ser irritante, sempre com o mesmo registo, seja a interpretar este sonhador, a cortejar Bridget Jones ou à cacetada no Kingsman.
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The Mercy

LCardoso

A história está contada, restam a excelente realização e interpretações de quem lhe dá corpo, Rachel Weisz e, em especial Colin Firth, o velejador principiante envolvido num oceano de problemas. <br />Bom Filme!
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Com Paixão

Ana Maria Morais

Um homem com um sonho: ser o mais rápido na Golden Globe Race. <br />Deixa tudo para trás, mulher e filhos e embarca numa aventura no seu barco "Gipsy Moth IV", acabado à pressa e depois de alguns adiamentos da data de partida. Ao fim de algum tempo, começa a desistir e "elabora" um esquema para "enganar" os outros sobre a sua verdadeira localização e evolução na corrida. Excelente interpretação de Colin Firth.
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Corpo são em mente quebrada.

Raul Gomes

Um mundo aos seus pés, uma confiança, diferente, da sua ambição/ilusão. O telegrama quebra-lhe a pouca realidade que ainda teria e a confrontalidade das suas mentiras e omissões, fazem o restante da sua credibilidade. Não querendo ser injusto, até pelo tempo exposto ao filme, há evidentemente uma "Sintonia de Amor" e ambos os actores, mas Rachel Weizs impõe-se com o sem apoio/amor/sinceridade, como o Up-Grade do filme. Belíssima realização James Marsh, sem qualquer tempos mortos.
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