Arranha-Céus

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Drama 119 min 2015 M/18 14/09/2017 BEL, GB

Título Original

High-Rise

Sinopse

<div>A história decorre numa Londres alternativa, ambientada nos 1970, onde um prédio futurista, criado por um arquitecto visionário, funciona como uma microcidade. Nesse edifício de 40 andares existem mil apartamentos, supermercados, escolas, ginásios e todo o tipo de serviços. Com o decorrer do tempo, os seus moradores começaram a isolar-se do resto do mundo, sem se aperceberam de que se transformaram numa comunidade à parte. Um dos habitantes é o Dr. Robert Laing. Mudou-se para um dos apartamentos após a morte da irmã e depara-se com algumas dificuldades em adaptar-se àquele mundo. Quando uma falha de energia faz parar os elevadores da torre, criam-se grupos distintos: os habitantes de baixo, os do meio e os de cima – sendo que quando mais alta é a posição da habitação, mais distinta é a posição social de quem lá mora. Tudo isso vai gerar choques, discordâncias e desentendimentos constantes, que rapidamente escalam para uma autêntica crise social.</div><div>Estreado no Festival de Cinema de Toronto (Canadá), esta é a adaptação cinematográfica da obra "High-Rise", o romance distópico escrito, em 1975, pelo britânico J. G. Ballard (1930-2009). A realização fica a cargo de Ben Wheatley ("Uma Lista a Abater"). O elenco inclui Tom Hiddleston, Jeremy Irons, Sienna Miller, Luke Evans e Elisabeth Moss. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas dos leitores

3 estrelas - rep

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Arranha-céus" é um (interessante e desequilibrado) ovni cinematográfico, e talvez isso explique a razão de só agora ter sido distribuído no circuito comercial (apesar de ser uma película de 2015).

Trata-se de uma metáfora à luta de classes e ao capitalismo selvagem, tendo por base a vivência no microcosmos de um moderno edifício high-tech construído nos subúrbios da urbe londrina (cujos inquilinos se encontram alojados pelos diferentes pisos consoante a sua condição socioeconómica, com hipóteses de mobilidade social quase nulas), que parece piscar o olho ao(s) universo(s) esquizofrénico (s) dos mestres Cronenberg, Lynch ou Leos Carax. Contudo, Ben Wheatley fá-lo sem grande sucesso, pois, embora até consiga "tocá-los" ao nível da estética (com um magnífico ambiente retro-futurista seventies), acaba por perder-se nas interligações, bem como na "retirada de ilações/consequências", dos constantes e algo repetitivos/redundantes (no que concerne às mensagens a transmitir) devaneios caricaturais - contribuído, deste modo, para o arrastar de uma narrativa que, justiça lhe seja feita, teve um início vigorante e intelectualmente excitante.

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!