Pop Aye

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Drama 104 min 2017 M/14 11/01/2018 TAI, SIN

Título Original

Pop Aye

Sinopse

Thana é um arquitecto de meia-idade profundamente desiludido com a vida. Certo dia, enquanto deambula pelas ruas de Banguecoque (Tailândia), depara-se com Pop Aye, o elefante domesticado que o acompanhou durante a juventude. Num momento irreflectido, resolve comprá-lo ao novo dono. É então que toma uma decisão que mudará radicalmente a sua vida: regressar com Pop Aye à pequena aldeia onde ambos cresceram, o único lugar onde Thana foi verdadeiramente feliz.
Um filme dramático que marca a estreia na realização em longa-metragem de Kirsten Tan. Arrecadou o Prémio Big Screen no Festival de Cinema de Roterdão (Holanda) e foi galardoado pelo argumento (escrito pela própria) no Festival de Cinema de Sundance (EUA).  PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

O elefante no meio da estrada

Jorge Mourinha

Uma história simples sobre uma crise de meia-idade com elefante à mistura, contada com simplicidade e graça por uma estreante de Singapura.

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Críticas dos leitores

2 estrelas

José Miguel Costa

"Pop Aye", a primeira obra de Kirsten Tan (numa co-produção Singapura/Tailândia), conta-nos num registo que oscila entre a comédia e o drama, a história humanista e com uma certa dimensão mágica (uma quase fábula contemporânea) da melancólica viagem solitária de uma dupla peculiar, um homem e um elefante. <br /> A saga inicia-se quando um arquitecto em plena crise de meia-idade (consequência de uma relação matrimonial instável e do seu declínio profissional) encontra acidentalmente numa rua de bangkok um "artista de rua" com um velho e decrépito elefante - que reconhece como sendo o seu fiel companheiro de infância rural. De imediato decide comprá-lo com o objectivo de restitui-lo ao seu habitat natural, iniciando, deste modo, uma espécie de caminhada espiritual de reencontro/reconciliação com o passado perdido (do qual vamos tomando conhecimento através de uma série de flashbacks inseridos "à papo seco"). <br /> É, portanto, uma espécie de road movie (durante o qual os protagonistas se cruzam com uma série de estranhos personagens, que retratam algumas das especificidades da "antagónica" Tailândia) que "joga todas as cartas" na simplicidade e no apelo ao sentimento, todavia, acaba por nunca conseguir "convencer-nos", revelando-se demasiado agridoce/meloso, ou até inócuo. E, atrevo-me mesmo a afirmar, que não fosse o cativante elefante e o exotismo de determinados ambientes, por certo, o filme seria destituído de qualquer interesse (pelo que estranho o reconhecimento de que foi alvo nos prestigiados festivais de Sundance e Roterdão).
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