Moonlight

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Drama 111 min 2016 M/16 02/02/2017 EUA

Título Original

Sinopse

<div>Oriundo de uma família afro-americana de escassos meios financeiros, Chiron esforça-se por resistir aos maus-tratos da mãe e à constante perseguição das crianças do bairro pobre onde nasceu. Mas, apesar de todas as dificuldades que se vê obrigado a enfrentar, ainda vai encontrando rostos amáveis que lhe ensinarão o amor e o ajudarão a escapar a um destino de criminalidade quase inevitável.</div><div>Vencedor de três Óscares – nas categorias de Melhor Filme, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Actor Secundário – e do Globo de Ouro para Melhor Filme Dramático, um filme sobre identidade e descoberta, com assinatura de Barry Jenkins. O argumento inspira-se na peça "In Moonlight Black Boys Look Blue", da autoria de Tarell Alvin McCraney. Trevante Rhodes, André Holland, Janelle Monáe, Ashton Sanders, Jharrel Jerome, Naomie Harris e Mahershala Ali dão vida às personagens. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Moonlight: o mundo de acordo com os nossos desejos

Luís Miguel Oliveira

Moonlight, formalmente, vive de efeitos de estilo ornamentais que deixam tudo a soar a falso.

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Como é que um filme tão de autor acaba nomeado para tantos Óscares?

Jorge Mourinha

Moonlight é um filme que se coloca mais do lado do cinema de autor contemporâneo do que da produção corrente americana em modo indie: corre riscos formais, recusa a formatação convencional do “filme de tema”.

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Críticas dos leitores

Moonlight

Ana Tavares

Porque é que o tema da homossexualidade não aparece na sinopse...? Não se compreende como é que um filme destes pode ser premiado... a não ser à sombra de uma política de propaganda encapotada. Filme nada transcendente...
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Banalidade

Pimenta Braz

Não entendo como é que este filme ganha um óscar de melhor filme. Uma total banalidade: é como o velho e famoso comprimido "melhoral", não faz bem, nem faz mal...
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Filmado com grande sensibilidade

Paulo Rodrigues

Obra-prima a merecer atenção e dedicação. <br /> <br />Aqueles que não conseguem distinguir o valor deste filme devem ser aqueles cuja sensibilidade deve estar mais virada para trepidantes cenas de acção e coisas afins. <br /> <br />Ou seja, devem ser pessoas com a sensibilidade de uma máquina...
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Péssimo

Salvador Vieira

Não entendo estes pesudos criticos que anuciam "a não perder" "único" etc etc. O filme é mau, sem sumo absolutamente nenhum. Eu diria a "evitar"!!
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Moonlight

António Vieira

Sinceramente, achei muito mau, más representações, história fraca e mal contada. Enfim, para melhor filme do ano, é muito fraco! Grande desilusão e enorme "seca".
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Film language

Lesly Best

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Óscar?

Rui Esteves

Fraquinho, fraquinho.
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Moonlight

Maria Marques

Nomeado para oito Óscares? <br />Vencedor do Globo de Ouro do melhor filme dramático? <br />Sinceramente, é um tema mais que debatido, com uma interpretação má de todos os actores com excepção da atriz que encarna a personagem de mãe do miudo. Enfim, não entendo essas 4 estrelas que um dos críticos lhe atribuiu. Que desilusão.
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Ser pleno, ser livre!

Pedro Brás Marques

É o grande desafio de todo o ser humano: alcançar a sua plenitude existencial. Não ter medo de se afirmar, de defender abertamente o que acredita, não reprimir sentimentos para que, um dia, quando a hora final se aproximar, poder dizer serenamente: «vive sempre de acordo com a minha mais íntima natureza». Infelizmente, é algo que nem todos podem dizer. <br /> <br />“Moonlight” conta a história de Chiron em três etapas da sua vida: enquanto criança, como adolescente e, finalmente, em adulto. Tal como a Esfinge desafiou Édipo com uma charada sobre as etapas da vida, também este miúdo negro, pobre e introvertido tem um enorme problema que a Vida lhe apresentou. Não conhece o pai e, em casa, a mãe pouco lhe liga no tempo que sobra entre a prostituição e o consumo de droga. Na escola relaciona-se com poucos miúdos, a maior parte goza com ele e perseguem-no. Numa destas caçadas, Chiron esconde-se num apartamento do líder de venda de droga do bairro que p descobre, acabando por se tornar uma figura paternal de referência. Anos depois, no liceu, o agora ‘teenager’ continua fechado sobre si mesmo, mas a vontade de se assumir como é começa a desabrochar. Aceita o que sente por outro rapaz e já não tem paciência para aturar o gozo dos demais. Já adulto, vemo-lo como o rei do bairro, comandado o comércio de droga local, mas há coisas que nem o passar dos anos consegue mudar… <br /> <br />Esta é uma história sobre crescimento, sobre afirmação, sobre aceitação, sobre a vontade de ser reconhecido como realmente se é. Porque é certo e sabido que quem não encaixar nos cânones sociais, arrisca-se a ser ostracizado e perseguido. Chiron sabe disso, até porque vive inserido na cultura negra da droga e do rap, onde reinam a intolerância, o machismo e a homofobia. Mas ele é diferente e sabe-o. Esta luta interior, esta repressão dos seus sentimentos e da sua sexualidade, causa-lhe evidente infelicidade, o que é visível em qualquer dos três estágios da sua vida a que assistimos. E isto acontece, evidentemente, porque Chiron não recebe amor e, pior, não consegue dar o que tem. <br /> <br />A realização de Barry Jenkins é extraordinária. Este é um filme intenso, de rostos duros, marcados pela dor. Mas no meio de toda esta escuridão, Jenkins conseguiu ir buscar luz, muita luz. Como quando o dealer Juan leva o pequeno Chiron ao mar e o ensina a nadar, qual metafórico baptismo de renascimento para a vida. Ou quando Chiron e Kevin se beijam e tocam pela primeira vez, na praia, os dois banhados por um foco de luz rodeado de profunda escuridão… Mas Barry Jenkins teve ainda outro mérito. Para contar a história ao longo do tempo, não precisou de dez ou vinte anos sempre com os mesmos actores, como aconteceu com Richard Linklater e o seu “Boyhood”. Numa admirável direcção de actores, conseguiu que a essência das personagens, em especial Chron e Kevin, fluísse pelo tempo narrativo como se elas e os actores fossem unos. E não se pode esquecer a fotografia, como por exemplo o belíssimo plano inicial, demorado e circular, como que a situar o espectador naquele mundo, o local da acção. Depois, há as maravilhosas cenas no mar e ao luar, tudo filmado com uma crueza bela e real. Estamos, felizmente, muito longe dos habituais tons escuros, cores saturadas e contrastes artificiais, anunciando uma sofisticação falsa e oca típica da publicidade e que têm sido a imagem de marca de muito cinema contemporâneo americano. <br /> <br />Se, na noite de atribuição dos Óscares, levar para casa todos para os quais foi nomeado, só ficará surpreendido quem ainda não tiver visto “Moonlight”.
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O Cisne Negro

Sergio Indart

Quando a felicidade parece finalmente chegar aos personagens protagonistas do belíssimo "Moolight", também o filme chega ao seu fim. E assim a esperança remanesce no imaginário do espectador como uma possibilidade real aqueles que semelhantes ao personagem Charion e Kevin, tiveram a coragem nascerem negros, pobres e homossexuais na contrastante América de Donald Trump e Martin Luther King.
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