Toni Erdmann

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Drama, Comédia 162 min 2016 M/12 16/02/2017 ALE, Áustria, ROM

Título Original

Toni Erdmann

Sinopse

<div>Já na casa dos 60, Winfried Conrad é um antigo professor de música conhecido pelo riso fácil e pelo gosto pela vida. A sua forma desprendida e um pouco irresponsável é uma das razões pelas quais se tornou distante de Ines, a sua extraordinariamente bem-sucedida filha. Ao contrário do progenitor, ela é sisuda, controlada e muito dedicada à carreira. Um dia, consciente do afastamento entre ambos, ele resolve fazer-lhe uma visita surpresa em Bucareste (Roménia), a cidade onde ela trabalha há já alguns anos. O encontro revela-se um fracasso e eles acabam por se distanciar ainda mais. Até que, algum tempo depois, ele regressa, desta vez vestindo a pele de Toni Erdmann, um "alter ego" inventado por si que, ao infernizar a vida da filha contando mentiras a todos os seus contactos, lhe vai mostrar o que verdadeiramente importa para ser feliz…</div><div>Terceira longa-metragem da realizadora alemã Maren Ade ("The Forest for the Trees" e "Todos os Outros"), uma comédia dramática protagonizado por Peter Simonischek e Sandra Hüller. Estreado no Festival de Cinema de Cannes, onde lhe foi atribuído o prémio Fipresci (pela Federação Internacional dos Críticos de Cinema), foi também vencedor do Prémio Lux de Cinema do Parlamento Europeu e obteve cinco galardões nos Prémios do Cinema Europeu (melhor filme, realização, argumentista, actor e actriz). Nomeado para Melhor Filme Estrangeiro nos Globos de Ouro, "Toni Erdmann" concorre também aos Óscares na mesma categoria. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Na corda bamba

Jorge Mourinha

Quem raio disse que Toni Erdmann era uma comédia? Quando muito, é uma comédia triste, quase desesperada.

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Com o rabo de fora

Vasco Câmara

Tal como uma filha é desafiada por um pai com a pergunta “Que tipo de ser humano és tu?”, podemos perguntar à longa-metragem de Maren Ade, Toni Erdmann, se no menino querido da crítica mais hipster não se esconde, afinal, uma sitcom.

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O troll e a sua filha

Luís Miguel Oliveira

Um buddy movie entre opostos: um pai em stand up permanente e uma filha sem tempo para comédias. Eis Toni Erdmann, um retumbante sucesso crítico do final do ano passado, bem posicionado para o Óscar de melhor filme em língua estrangeira.

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Críticas dos leitores

Cinema livre e atual

Ramiro Esteves Ferreira

Temos aqui uma filmagem que se desenrola ao ritmo da vida, retratando a visita de um pai à sua filha que se tornou uma executiva de sucesso numa multinacional de consultoria sediada em Bucareste. Após uma primeira visita que não corre muito bem Winfried Conrad ataca de novo, disfarçando-se também de executivo, com arte, engenho e bastante humor, para ver como corre a vida da filha. Um argumento bem conseguido, em que a atriz Sandra Hüller nos aparece, no início como uma executiva austera que vai revelando, do longo do filme, a sua sensualidade e algumas transgressões em vários momentos que vão do trágico à comédia, culminando no seu aniversário em que aparece nua para receber os convidados a quem diz que é uma festa para nus (momento muito bem conseguido), numa narrativa sobre os valores da família,a exploração laboral e o sistema liberal da atualidade, assim como o sentido da vida que é constituída por momentos e o que fazemos com esses momentos. Cinema europeu de qualidade, para apreciadores.
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Toni Erdmann

Rogéria Sinigali

Espetacular! Merece o Óscar! Comédia dramática que provoca gargalhadas deliciosas.<br /><br /><br />
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O que é ser feliz? O que é a felicidade?

Helena Oliveira

<br />Uma geração que lutou contra o modelo capitalista, pela liberdade sexual, contra as normas estabelecidas pela educação tradicional versus geração trabalhar mais para ganhar mais ou um pai excêntrico que pela extravagância tenta demonstrar à filha, workaholic imbuída de sucesso, os verdadeiros valores da vida. <br /> A familia, o amor, a liberdade nesta sátira social em jeito de farsa e reflexão ao longo de 2h40... <br /> <br />O que é ser feliz? O que é a felicidade?
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Toni Erdmann" é uma comédia dramática que comove e diverte, quase em simultâneo (na medida em que o seu humor decorre na generalidade de situações deprimentes). A realizadora Marem Ade parte de uma narrativa minimalista e cliché (mais que batida em inúmeros "feel good movies" de Hollywood - o distanciamento relacional/geracional de um pai e uma filha com visões antagónicas do mundo) e enfeita-a com piadas ligeiras, que (estranhamente) acabam por revelar-se corrosivas/burlescas, e constituírem-se como o "abono de família" desta obra (conseguindo, inclusive, sem grandes análises intelectuais, e sempre sob a capa da tentativa de "descoberta do "sentido da vida", efectuar subtilmente um retrato satírico da sociedade consumista/corporativista ocidental, cada vez menos menos humanista e mais desrespeitadora das idiossincrasias individuais. Possui ainda a inteligência de escapar ao típico "happy end com uma pseudo moral anexa" tão característica deste género de cinematografia.<p> Apesar disso, a história do excêntrico sexagenário alemão que, após a morte do seu cão, decide ir visitar a sua filha fria e workaholic (que se encontra a laborar na Roménia ao serviço de uma multinacional), com o objectivo de melhorar o relacionamento entre ambos, adoptando para o efeito um alter-ego (Toni Erdmann), não justifica o alarido quase unânime da critica especializada. Ainda mais, quando objectivamente o filme até é detentor de um problema de ritmo, pois as suas 2h 45 são excessivas, sobretudo se atendermos a que a mensagem se vai esbatendo desnecessariamente com o recurso a sketchs repetitivos, longos e redundantes. Todavia, tal também não implica que não estejamos perante um bom filme e, pessoalmente, este conquistou-me devido a três cenas hilariantes (uma cover da Whitney Houston, uma naked party e um "acto sexual" com um queque) e pela interpretação de excepção da Sandra Huller. </p>
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Tony Erdmann" é uma comédia dramática que comove e diverte, quase em simultâneo (na medida em que o humor decorre na sua generalidade de situações deprimentes). A realizadora Marem Ade parte de uma narrativa minimalista e cliché (mais que batida em inúmeros "feel good movies" de Hollywood - o distanciamento relacional/geracional entre um pai e uma filha com visões antagónicas do mundo) e enfeita-a com piadas ligeiras, que (estranhamente) acabam por revelar-se corrosivas/burlescas, e constituírem-se como o "abono de família" desta obra (conseguindo, inclusive, sem grandes análises intelectuais, e sempre sob a capa da tentativa da descoberta do "sentido da vida", efectuar subtilmente um retrato satírico da sociedade capitalista/corporativista ocidental, cada vez menos humanista e mais desrespeitadora da identidade individual. Possui ainda a inteligência de escapar ao típico "happy end com uma pseudo-moral anexa" que costuma ser apanágio deste tipo de cinematografia. <p> Apesar disso, a história do excêntrico sexagenário alemão que, após a morte do seu cão, decide ir visitar a sua filha fria e workaholic (que se encontra a laborar na Roménia ao serviço duma multinacional), com o objectivo de melhorar o relacionamento entre ambos, adoptando para o efeito um alter-ego (Tony Erdmann), não justifica o alarido quase unânime da critica especializada em seu redor. Ainda mais quando objectivamente o filme até é detentor de um problema de ritmo, pois as suas 2h 45 são excessivas, sobretudo se atendermos a que a mensagem se vai esbatendo desnecessariamente com sketches longos, repetitivos e redundantes. Todavia, tal também não implica que não estejamos perante bom filme e, pessoalmente, este conquistou-me devido a 3 cenas hilariantes (uma cover da Whitney Houston, uma naked party e uma "relação sexual" com um queque) e pela interpretação de excepção de Sandra Hüller. </p>
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Estranho mas...

Rui

Um filme estranho mas que, ainda assim, é agradável de ver (mesmo sendo bastante longo).
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