T2 Trainspotting

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Drama 117 min 2017 M/16 23/02/2017 GB

Título Original

T2 Trainspotting

Sinopse

<div>Depois de 20 anos de ausência, Mark Renton regressa a Edimburgo (Escócia), a cidade onde passou a infância e juventude. Livre das drogas, hoje é um homem novo, com um emprego estável em Amsterdão (Holanda) e um futuro promissor. Os amigos com quem cresceu, pelo contrário, não tiveram a mesma sorte: Sick Boy tenta manter um negócio ao mesmo tempo que se dedica ao tráfico de canábis; Begbie cumpre 25 anos de prisão; e Spud, com a vida totalmente destruída, continua dependente da heroína. Agora, as suas existências seguem uma premissa bastante diferente de outrora: "Escolhe a vida. Escolhe o Facebook, o Twitter, o Instagram e fica à espera que alguém num sítio qualquer se importe. Escolhe ir à procura de paixões antigas e desejar que tivesses feito tudo de maneira diferente. E escolhe ver a história a repetir-se. Escolhe um iPhone feito na China por uma operária que saltou do telhado. Escolhe um contrato de zero horas e duas horas de viagem para o trabalho. E escolhe o mesmo para os teus filhos, só que pior, e apaga a dor com uma dose desconhecida de uma droga desconhecida improvisada numa cozinha qualquer. Escolhe a desilusão."</div><div>Em 1996, Danny Boyle realizou "Trainspotting", um filme baseado na aclamada primeira obra de Irvine Welsh que, apesar da controvérsia, se transformou numa obra cinematográfica de culto. À época, a banda sonora – com Lou Reed, David Bowie, Brian Eno, Iggy Pop, Blur, Primal Scream e muitos outros – teve quase tanto êxito como o filme. Agora, o realizador regressa com a segunda parte da história. Ewan McGregor, Ewen Bremner, Jonny Lee Miller, Robert Carlyle e Kelly Macdonald voltam a dar vida aos seus personagens. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

O vazio continua a ser a constante do cinema de Danny Boyle

Luís Miguel Oliveira

Trainspotting a ver-se ao espelho, com desejos de atingir uma aura trágica. Mas Boyle não pode contrariar o vazio que é a constante do cinema dele.

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Críticas dos leitores

Andar aos frascos

Maria Helena S.

Coitada da ervilha que se sentiu esmagada pela nostalgia. E que (também) por isso achou que criticar os outros sem acrescentar nada é fazer crítica "com um bocadinho de relevo". Pareceu-lhe a ela que voltava aos seus tempos juvenilóides no recreio da escola. Ó pobre ervilha; nos frascos deves andar tu!
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A tua tia é para os frascos

Ervilha hermética

Apesar da "grande line", continua a haver "muito people" a achar que dizer inanidades em tom juvenilóide é o mesmo que fazer comentário de filmes. Bolas, mas porque é que não guardam as bocas para os amigos que têm obrigação de os aturar e, quando falam para o público, tentam dizer qualquer coisa que interesse, ou tenha um bocadinho de relevo?
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Nostalgia é para os fracos

Maria Helena S.

" It's just nostalgia! You're a tourist in your own youth" Grande line a de Sick Boy, grande filme. 2017 não é 1996, so what? Precisamente. Parem lá de choramingar que há 20 e tal anos é que era bom, as músicas, o futebol, a cerveja. Nada disso, vocês é que tinham 20 anos e agora têm 40, não eram só por isso pessoas melhores do que são hoje. E ainda têm mais 30 anos pela frente. Toma!
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Reencontro

PAz

Quem viu o original há 20 anos vai gostar de se reencontrar com o quarteto, com os mesmos 20 anos a mais. É uma nostalgia reconfortante, que nos deixa com um pé no passado e outro no presente. Vale pela experiência emocional, para quem a sentir. Eu sentia-a e deu-me um prazer enorme por isso. O resto são divagações de críticos que pouco têm a ver com o que o cinema realmente representa para as pessoas.
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2 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Em 1996 Danny Boyle prendou-nos com Trainspotting, um filme de tal modo irreverente/rebelde que tornou-se num marco icónico do cinema pop do século XX, ainda hoje alvo de idolatração. 21 anos depois, o quarteto de junkies mais cool da Escócia volta a reunir-se e, como tal, é natural que os fãs mal pudessem esperar pelo fim de tão longa ressaca (ainda que com receio de eventual "overdose" por adulteração do produto original). Todavia, como seria expectável (afinal, há momentos que são irrepetiveis), a moca foi frouxa (isto apesar do realizador se manter fiel ao projecto inicial, sem cair na tentação da simples repetição da fórmula de sucesso, e, inclusive,ter dado continuidade à história - com uma eficaz/inteligente colagem a episódios-chave do passado). <br />Efectivamente, a adrenalina em estado puro e a capacidade de surpreender/"chocar" esfumou-se (não há qualquer cena mitica que vá ficar-nos na memória por mais 20 anos - nem sequer 20 minutos após a saída da sala de cinema), tendo apenas restado a nostalgia e o sabor a "prato requentado" com um certo travo a amargo.
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T2 é Trainspotting 3

Sandro Morgado

Fui ao cinema, saudoso e com uma nostalgia frenética ao som de "Lust for Life". Tendo lido "Porno", a sequela escrita de Trainspotting há já algum tempo, pensava ir encontrar na tela a recriação desse romance. Estava enganado. Trainspotting 2 não é nem Trainspotting 1 nem a sua sequela, é o que lhe segue, é Trainspotting 3. É, no grande conflito entre a humanidade que nos é intrínseca e animalidade das nossas circunstâncias em que muita da obra de Irvine Welsh incide, a manifestação mais humana da saga Trainspotting. É por isso também com naturalidade que se Trainspotting é Mark Renton e Porno é Simon "Sick Boy" Williamson, este T2 é Daniel "Spud" Murphy. Não será tão culturalmente relevante e icónico quanto o seu antecessor cinematográfico (mas que filmes o foram?) mas, na sua exacerbação do lado mais humano destes amigos de infância é infinitamente mais revelador, sendo a revelação maior a de que “Spud” Murphy é Irvine Welsh e Irvine Welsh é “Spud” Murphy (e não Mikey Forrester). E para quem é mais fã de Irvine Welsh do que do próprio Trainspotting, tal revelação biográfica é uma verdadeira delícia. De resto, tudo continua lá, mas com a mutação contemporânea do novo milénio. “Escolher a Vida” continua a ser a escolha de um amontoado de coisas que nos permita entreter enquanto evitamos confrontarmo-nos com a nossa própria humanidade mas mais sofisticadas e até “Lust for Life” é menos despida, menos crua, menos essencial e é, neste milénio, mais polida, mais electrónica e industrial e menos orgânica. É Trainspotting em 2016.
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