Cemitério do Esplendor

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Drama 122 min 2015 M/12 28/04/2016 EUA, Coreia do Sul, ALE, FRA, NOR, Malásia, MEX, GB, TAI

Título Original

Rak ti Khon Kaen

Sinopse

<div><div>Numa pequena aldeia da Tailândia, vários soldados são vítimas de uma estranha doença do sono. Uma escola primária abandonada converte-se então numa espécie de enfermaria, onde recebem os cuidados necessários para se manterem vivos. Os médicos tentam encontrar forma de os despertar, incluindo a terapia de luz colorida, para aliviar os seus sonhos agitados. Jenjira, uma das voluntárias que ali trabalham, sente um especial carinho por Itt, um jovem soldado que nunca recebe visitas. Ela torna-se amiga de Keng, uma médium que usa os seus poderes para fazer de "ponte" entre os familiares desesperados e os espíritos dos soldados adormecidos. Um dia, Jenjira tem um estranho encontro com duas mulheres que lhe dizem que a escola está situada em cima de um cemitério de antigos reis que usam a força dos jovens nas suas guerras…</div><div>Apresentado na secção Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes, "Cemitério do Esplendor" conta com a realização do aclamado realizador Apichatpong Weerasethakul ("Febre Tropical", "O Tio Boonmee…", "Mekong Hotel"). PÚBLICO</div></div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Sinais de serenidade

Jorge Mourinha

O mais acessível dos filmes do tailandês Apichatpong Weerasethakul é um oásis de calmaria.

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Nós, os belos adormecidos

Vasco Câmara

Este é o filme de Apichatpong que “salta” para o lado de cá do ecrã, que transforma a sala em delicado tratamento e apuramento dos sentidos dos seus belos adormecidos: nós, espectadores, voluntários deste sono profundo.

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Objectos misteriosos ao meio-dia

Luís Miguel Oliveira

Muitos são os “esplendores” deste “cemitério” para o espectador que nele se aventure.

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Críticas dos leitores

1 estrela

JOSÉ MIGUEL COSTA

Confesso que do Apichaptong Weerasethakul (que, além de ser dono de um nome impronunciável, não é um realizador nada fácil) apenas visionei o filme "O Tio Boonmee Que Se Lembra Das Suas Vidas Anteriores" (vencedor da Palma de Ouro em 2010), sendo que me recordo de, à data, ter ficado completamente desconcertado com o mesmo (embora, não me tenha desagradado de todo). E tal aconteceu porque lógica narrativa é algo que "não lhe assiste", divertindo-se a testar os limites da linguagem através de construções/alegorias/metáforas ambíguas, anti-lineares e (quase) indecifráveis (sobretudo para aqueles que, tal como eu, tenham poucas referências da cultura e política tailandesa). Sente-se que é algo que não tem explicação - nem tão pouco se conclui - e que está sempre para além daquilo que conseguimos enxergar (com múltiplas mensagens/significados subliminares). <br /> <br />O "Cemitério do Resplendor" basicamente mantém a(s) mesma(s) idiossincrasia(s), no entanto, esta sua nova "viagem" onírica e sensorial (que, mais uma vez, une/confunde o mundo material e o espiritual) é nitidamente mais linear/perceptível, e, para além de apresentar-se menos fragmentada, até parte de uma história-base interessante e poética/mágica (que tem por foco narrativo central um hospital no qual estão internados um grupo de soldados que sofre de uma estranha doença que os mantém num constante sono profundo e sereno, alegadamente por a sua energia estar a ser sugada por guerreiros do passado que se encontram enterrados sob o edifício). Isto não significa, todavia, que o resultado final seja mais satisfatório, pelo contrário, pois este filme (sobretudo a última hora) é (quase) insuportável, devido à enorme quantidade de planos e sequências sem utilidade (e esteticamente desinteressantes) que se prolongam até à exaustão (por ex, qual a mais valia de ver alguém literalmente a defecar - sem qualquer contexto que o justifique?).
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