Longe dos Homens

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Drama 101 min 2014 M/12 06/08/2015 FRA

Título Original

Loin des Hommes

Sinopse

<div>Argélia, 1954. Daru (Viggo Mortensen) é um professor idealista que apenas deseja ajudar os seus jovens alunos a crescer e ter uma vida melhor. Um dia é obrigado a escoltar Mohamed (Reda Kateb), um aldeão acusado de homicídio, até à cidade de Tinguit, onde terá de ser entregue à polícia para julgamento. Apesar da recusa inicial, Daru aceita a missão. Porém, perseguidos por homens que procuram fazer justiça pelas suas próprias mãos, os dois vêem-se perdidos no deserto. Sem escolha, eles sabem que têm de continuar o caminho, mesmo cientes das poucas hipóteses de sobreviver aos perigos da jornada…</div><div>Com realização de David Oelhoffen ("En Mon Absence", "Nos Retrouvailles"), um drama sobre dilemas interiores e o absurdo da existência, que é uma adaptação livre do conto "O hóspede", escrito, em 1957, por  Albert Camus, o nobelizado escritor e filósofo francês (nascido na Argélia) conhecido pela sua filosofia do absurdo. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Rocha em branco

Vasco Câmara

A neutralidade de Longe dos Homens pode permitir ao espectador projectar nessa “tela em branco” os filmes que podia ter sido – westerns, por exemplo.

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Críticas dos leitores

Os bons e os maus

J Vaz

Filme que nos prende do início ao fim, com excelente imagens e música, além de uma interessante história sobre a Guerra da Argélia. O facto dos atores falarem francês e árabe empresta uma maior dose de realismo à ação.
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longe dos homens

Olga

Bonita historia de integridade e de amizade.
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Se me solicitassem para resumir o filme "Longe dos Homens", do David Oelhoffen, numa só frase, possivelmente, diria algo do tipo: - o épico "duelo moral" (onde a linearidade dos "certos ou errados" está ausente) entre dois "inimigos" que não se odeiam (magnificamente encarnados por Viggo Mortensen -cada vez mais um dos meus actores de culto- e Reda Kateb), que irão "descobrir-se" mutuamente, num ambiente de "western argelino" (com a acção a decorrer no ano de 1954, aquando do conflito independentista entre a França e a sua colónia do Norte de África, nas áridas/"fotogénicas" montanhas do Atlas), musicado pelo Nick Cave. <p> Fazendo uma adaptação livre de um conto do Nobel da literatura, o existencialista Albert Camus (relata-nos a história de um ex-militar de alta patente que, despojado de quaisquer bens materiais, se dedica à alfabetização de meninos pobres nas isoladas montanhas, que, inesperadamente, contra a sua vontade, vê a rotina alterada ao ser incumbido de transportar um camponês argelino para uma cidade distante, com o objectivo deste ser julgado por ter morto o primo), o realizador "filosofa", de um modo cativante e simples/sem grandes "pseudo-salamaleques intelectuais", acerca de conceitos como tradições, escolhas, aceitação/resignação, honra, vida/morte, liberdade e amizade/respeito. </p>
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De que lado estás?

Nelson Faria

Estamos já na guerra da independência da Argélia. <br /> <br />O problema que se coloca a Daru, que serviu o Exército Francês, sendo "oficial na reserva", de acordo com a personagem do tenente francês com quem se cruza, é o seguinte: "De que lado estou nesta guerra?" <br /> <br />É a escolha entre a cidade e o deserto. Daru escolhe a cidade - ficará até ao fim do lado dos colonizadores. Vai perder a guerra e, certamente, irá prosseguir a sua vida na metrópole europeia (a França). A personagem de Kateb escolhe o deserto, escolhe o lado do Movimento de Libertação pela Independência. <br /> <br />Como já tinha sucedido em Marrocos e na Tunísia, a França deixava de ser uma potência colonizadora. Adeus África. <br /> <br />Portugal manteve-se, ainda, na situação de colonizador em África até 1975. Como todos conhecemos. <br /> <br />Este filme centra a questão nas escolhas: de que lado estás? <br /> <br />Falar em Camus é falar de dilemas da existência. É reduzir Camus ao tema de "O Estrangeiro". Talvez este filme vá um pouco mais além. <br /> <br />4 estrelas.
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