Rapariga Mágica
Título Original
Magical Girl
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Alicia, de 12 anos, sofre de leucemia e encontra-se em fase terminal. Tudo o que mais quer é usar o vestido de "rapariga mágica" que vê na sua série japonesa favorita. O pai, Luís, está determinado a satisfazer o seu último desejo, custe o que custar. Sendo um professor desempregado, está longe de ter dinheiro para adquirir esse caríssimo artigo. No entanto, vai conceber um estratagema para o conseguir: chantagear Barbara, uma mulher tão atraente quanto mentalmente perturbada. A partir daqui, gera-se uma teia de intrigas em que emoção e razão se digladiam em direcção a um desfecho que não deixará ninguém incólume...<br /> <span style="line-height: 1.6em">Uma comédia negra sobre amor, desejo e obsessão, com Luis Bermejo, Bárbara Lennie, Lucía Pollán e José Sacristán no elenco. "Rapariga Mágica" é a segunda longa-metragem do espanhol Carlos Vermut, depois de "Diamond Flash" (2011). No Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, conquistou dois galardões: Melhor Filme e Melhor Realização. Ganhou também um Goya para Melhor Actriz Principal (Bárbara Lennie).<br /> PÚBLICO</span></p>
Críticas dos leitores
4 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
A "Rapariga Mágica" é uma espécie de thriller dramático noir (com uns pózinhos de comédia ... igualmente dark, claro), construído em "mosaico", povoado por personagens algo zombies e/ou enigmáticos, que são bons e maus (quiçá, devido à crise económica - que é destacada, por inúmeras vezes, ao longo do filme ), sem qualquer ligação entre si mas cujas vidas se vão entrelaçando por pequenos "nadas" aleatórios, sem que os próprios se apercebam de tal facto (e nós espectadores também "sofremos de tal mal", uma vez que os mesmos -tal como o enredo- nos vão sendo apresentados aos poucos, através de uma narrativa complexa, inteligente e imprevisivel). Montando-se, deste modo, nas "nossas barbas" um puzle desconcertante e perverso que nunca estará completo, há-de faltar sempre alguma peça (se virem a película vão perceber a alusão a esta metáfora). <br /> <br />E tudo começa com uma menina de 12 anos que padece de leucemia (em estado terminal), cujo pai desempregado tudo fará para oferecer-lhe um vestido de 7.000 € (de uma colecção exclusiva pertencente a um "manga japonês" chamado Magical Girl) - que descobriu ser o seu maior desejo ao ler o seu diário pessoal. A estes juntar-se-ão a sociopata casada com um psiquiatra de sucesso (o que não a impede de fazer, à socapa, uma "perninha" como prostituta de luxo) e o misterioso presidiário (o professor "anjo da guarda" desta última) e depois ... vejam-no!!! Ahhh e não, não se trata de um dramalhão de fazer "chorar as pedras da calçada"!
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