Fúria

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Guerra, Drama 135 min 2014 M/16 23/10/2014 EUA

Título Original

Fury

Sinopse

<p>Abril de 1945. Tudo aponta para a vitória dos aliados, que culminará no tão ansiado fim da Segunda Grande Guerra. Atrás das linhas do inimigo, em pleno território alemão, o sargento norte-americano Don "Wardaddy" Collier tem a seu cargo um pequeno grupo de homens valentes e um único tanque de guerra. O grande objectivo é matar o maior número de inimigos e sair vivo daquele inferno. E o único consolo é o espírito de camaradagem e a esperança do fim iminente. Um filme de guerra sobre o valor da amizade, escrito e realizado por David Ayer ("Fim de Turno", "Sabotagem"). O elenco conta com Brad Pitt, Shia LaBeouf, Logan Lerman, Jon Bernthal, Michael Peña, Jason Isaacs e Scott Eastwood. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Fúria não é campo de batalha

Vasco Câmara

Faz sentido recordar o Film is like a battleground de Fuller, porque Fúria é sobre a II Guerra, mas não é um filme em estado de guerra.

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A guerra é a guerra

Jorge Mourinha

É um filme claustrofóbico e brutal sobre homens em guerra, algures entre Líbano e O Resgate do Soldado Ryan.

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Críticas dos leitores

A insânia da guerra

Juvenal José

Este filme retrata (não discuto os aspetos técnicos, em que não sou versado) o que é a guerra. Está ali tudo: a insânia à solta, as barbaridades que se cometem, a decisão de ir até ao sacrifício supremo para combater o inimigo, a camaradagem na mais genuína aceção da palavra, o olhar o companheiro de armas como um irmão pelo qual se é capaz de dar a vida, a compaixão pelo inimigo, a coragem que nem sonhamos que poderemos ter, a cobardia que faz heróis. <br />Gostei muito deste filme. Emocionou-me muitíssimo. Odeio a guerra (porque estive numa) mas vejo todos os filmes de guerra verosímeis, não as rambalhadas ou tretas do mesmo quilate.
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Final infeliz

Solon

O filme ia bem até o final, quando faltou chamar o Stallone, Chuck Norris, Schwarzenegger e os demais aposentados para ajudar 4 tanquistas a liquidar com mil infantes alemães. Achei que hollywood houvesse superado essa fase. Lamentável. 20 anos de retrocesso no cinema.
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Durou até à refeição. Foi pena.

Pedro Taquelim

<p>Até à cena da entrada do tanque Aalemão (Tiger) havia por ali algo interessante. Mas parece que alguém entrou de rompante na sala de montagem e exclamou. "Vamos lá parar com isto, eu quero é tiros e acção a sério, pá!" </p><p> <br />E, infelizmente, a coisa nunca mais voltou a encarrilhar. É pena, porque até ao fim daquela refeição a coisa estava a tornar-se interessante.</p>
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Fury

Bruno Gonçalves

Gostei do filme, embora o realismo seja um pouco forçado em algumas cenas, munindo os actores com supostos poderes especiais. Achei os efeitos especiais, principalmente nos combates, excepcionais. Este filme não peca, de maneira nenhuma, pela monotonia. No entanto, o argumento é claramente mediano e previsível.
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Bom filme de guerra

Paulo Lisboa

Fui ver o filme porque sou adepto de filmes de guerra e porque achei a temática do filme muito interessante e original, ou seja, a abordagem da 2.ª guerra mundial de uma forma que nunca tinha sido anteriormente feita: No interior de um tanque americano. <br /> <br />Gostei do filme, de um modo geral está bem realizado, é realista e dá-nos uma visão completamente nova da guerra. As interpretações de todos os actores primam pela excelência, bem como as cenas de guerra pura e dura. <br /> <br />Estamos perante um bom filme de guerra. Mas só o recomendo para quem goste do género. <br /> <br />Numa escala de 0 a 20 valores, dou 15 valores a este filme.
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Fury.....

Karin Monteiro

Será que ninguém notou a cinematografia de Roman Vasyanov (russo). Qualidade de imagem algo diferente do convencional. Quanto ao soldado jovem (não necessariamente 'SS') que não mata o jovem americano escondido debaixo do tanque. Nessa fase da guerra, como se mostrou anteriormente no filme, eram metidos em uniformes miúdos de idade escolar. Aqui o rapaz americano que não queria matar encontrou o seu parceiro no meio de um inferno…
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O horror, o horror...

Pedro Brás Marques

“O horror! O horror!”, expiava, em agonia, o Coronel Kurz em “O Coração das Trevas” de Joseph Conrad, personagem a quem Marlon Brando deu voz e corpo no genial “Apocalipse Now” de Coppola. Efectivamente, guerra e horror são sinónimos, dois irmãos siameses inseparáveis, filhos literalmente bastardos da Humanidade. “Fúria” é sobre isso, sobre o absurdo da guerra, da violência vermelha que parece não ter limites, mas é principalmente sobre o vírus que instala em cada combatente. Os valores eclipsam-se, a moral desaparece, o que importa é a sobrevivência em pragmático estado dual: matar ou ser morto. <p> Trata-se do regresso ao cenário do último grande conflito mundial, mas já nos seus últimos dias, algo perceptível pelos próprios soldados: ”mas porque é que eles não se rendem?”, desabafam, incrédulos. Pelos campos e pelas vilas da Alemanha, acompanhámos as missões dum tanque, “Fury”, que no seu interior acolhe e protege cinco almas. Naquele microcosmos há de tudo, desde o comandante algo louco até o novato imberbe, passando pelo homem religioso e os soldados que estão ali porque sim… Apesar das suas diferenças, funcionam os seis como um todo, porque o tanque é, também, um deles. E é através dos seus olhos que assistimos ao desenrolar dos horrores da guerra, à morte de companheiros, de inimigos, de cidadãos inocentes. A guerra é tão ou mais suja do que os campos de lama que atravessam e, à medida que o tempo passa e as missões se vão sucedendo, habituam-se ao horror. Aquele ser humano que, lá na sua terra natal, era um cidadão exemplar, enche-se de fúria e torna-se num caçador implacável, capaz das maiores atrocidades, porque perante aquele “Inferno na Terra”, tudo é relativizado. E que melhor do que estar protegido por uma mãe de aço, apropriadamente chamada de “Fúria”?... </p><p> Por aquilo que nos é servido, arriscaria dizer que David Ayer foi uma escolha perfeita para a realização. Com um realismo que evoca essa referência omnipresente que é “O Resgate do Soldado Ryan”, de Spielberg, Ayer encontra o ponto de equilíbrio entre uma violência sem fronteiras e o limite de cada homem perante o horror que se desenrola à frente dos seus olhos. Se tudo aquilo já é desesperante, então assistir ao desenrolar da história dentro dum espaço mínimo, claustrofóbico, que sublinha e amplia a sensação de asfixia, implicava indiscutível e obrigatoriamente uma mão de ferro na realização. Por isso, David Ayer saiu-se na perfeição, podendo ombrear no novel título de “o melhor realizador a filmar espaços exíguos” com Wolfgang Peterson, autor do genial “A Odisseia do Submarino 96” ou com o mestre do cinema de acção, John McTiernan, por “A Caça ao Outubro Vermelho”. </p><p> Claro que Ayer contou com um naipe de excelentes actores, capazes dum registo emocional extremamente largo, em papéis que exigiam uma passagem, em poucos segundos, do humor ao medo, passando pela raiva para explodir, lá está, na fúria incontrolável. Brad Pitt encarna o papel do comandante meio-louco, o que vem provar que o actor americano tem tendência a brilhar sempre que se aproxima de algum dos Pecados Mortais, quando não de todos… Shia Le Bouef mostra que tem muito mais a dar do que o que mostrou em “popcorn blockbusters” como os “Transformers” ou na última e desastrada entrega de Indiana Jones. E uma palavra para John Bernthal (o ’Shane’ de “The Walking Dead”) em mais um papel cheio de ambiguidade. </p><p> Uma grande e grata surpresa este “Fúria”, a provar que o filão dos filmes de guerra ainda está longe de estar expirado. Especialmente quando a guerra e os seus horrores mais não são do que pretextos para olharmos para dentro de nós e sermos capazes de perguntar: “se a natureza humana é assim, então, nas mesmas condições, será que também seria capaz de praticar aqueles horrores?”. </p>
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Não é "os ideais são nobres, mas a História é violenta"

Velha Guarda

Mas sim: "os ideais são pacíficos, mas a História é violenta". Esta é que é a frase dita.
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Esclarecimentos

Velha Guarda

A maioria das cenas são "remakes" de cenas de outros filmes de guerra já antigos, porque já ninguém ousa dizer mal dos alemães há muito tempo. Aliás o filme também não diz - mostra-os com realismo. É também visível a influência de diversos romances de guerra que se escreviam até aos anos 60. O que há de novo neste filme, além do realismo militar, é a descrição do "universo" do tanquista - da máquina, sua casa, à equipa e às suas regras. Particularmente bem conseguida a cena do combate com o Tigre, de blindagem frontal efectivamente impenetrável e armado do famoso canhão 88 a que não havia tanque adversário que resistisse. Não deixaram, porém, de ser vencidos - essencialmente pelo número dos adversários... <p> Sobre as críticas aqui feitas pelos anteriores comentadores, duas notas: - é verdade que a explosão de 2 granadas de mão no interior do tanque deixaria o Brad Pitt em papa, e não como o mostram. - já a condescendência do SS que deixa o rapaz sobreviver está mal entendida. Aquele destacamento não era de SS. Era composto de adolescentes e de velhotes, como era regra no último ano de guerra entre os alemães dadas as baixas já sofridas, e não tinham as insígnias SS. É o Brad Pitt que diz que eles são SS quando o rapaz lhe conta que eles vinham a cantar, mas é só uma opinião do Brad Pitt - as canções militares eram usuais entre os alemães (e os russos), e serviam para dar coragem e espírito de corpo, nada de especial... </p>
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Os Ideais e a História!

Luis

"Os Ideais são nobres, a História é que é violenta"... é o "tema" do Filme. A "linguagem" e acão é a de "guerra", mas os "ideais" estão lá... para quem os quis ver. Filme bem conseguido que me deu gosto seguir, com uma sala bem repleta, o que não é muito vulgar hoje em dia.
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